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Estado de Minas

Terremoto leva susto a foco de contágio por coronavírus na Itália

Emilia-Romagna é a segunda região da Itália com mais casos do novo coronavírus em termos absolutos


postado em 16/04/2020 08:41 / atualizado em 16/04/2020 08:53

Cerignale tem apenas 120 habitantes e foi o epicentro do tremor(foto: Wikimedia Commons)
Cerignale tem apenas 120 habitantes e foi o epicentro do tremor (foto: Wikimedia Commons)

Um terremoto de magnitude 4.2 na escala Richter atingiu na manhã desta quinta-feira (16) a província de Piacenza, principal foco da pandemia do novo coronavírus na região da Emilia-Romagna, norte da Itália.

O sismo ocorreu às 11h42 (horário local), com epicentro na cidade de Cerignale, que tem cerca de 120 habitantes. Apesar de ter sido sentido nitidamente pelas pessoas, o terremoto não provocou danos graves nem deixou feridos.

"Até o momento, não temos registros de danos, mas estamos fazendo todas as verificações", disse à ANSA a diretora da Defesa Civil na Emilia-Romagna, Rita Nicolini.

Na noite de quarta (15), a província de Piacenza já havia registrado um tremor de 3.5 na escala Richter, com epicentro na cidade de Ferriere, a 40 quilômetros de Cerignale.

A Emilia-Romagna é a segunda região da Itália com mais casos do novo coronavírus em termos absolutos, com 21.029, de acordo com o balanço divulgado pela Defesa Civil nesta quarta-feira, atrás apenas da Lombardia (62.153) - o país inteiro contabiliza 165.155.

Em termos relativos, é a quarta colocada, com 472 casos para cada 100 mil habitantes, atrás do Vale de Aosta (762/100 mil hab.), da Lombardia (618/100 mil hab.) e do Trentino-Alto Ádige (508/100 mil hab.). A Emilia-Romagna também soma 2.788 mortes, de 21.645 registradas em todo o país.

Dentro da região, a província de Piacenza é o principal foco de contágio, com 3.223 casos, o que significa 1.122 para cada 100 mil habitantes. "Foi um susto enorme, uma sensação horrível, e o estado de ânimo já não é dos melhores", disse à ANSA o prefeito de Cerignale, Massimo Castelli.

Segundo ele, o terremoto fez os habitantes de sua cidade se esquecerem brevemente da pandemia. "Eu saí na rua com alguns colaboradores. Por um momento, o vírus passou para o segundo plano", acrescentou. (ANSA)


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