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Estado de Minas

Jogadores da Premier League lançam iniciativa para ajudar na luta contra coronavírus


postado em 08/04/2020 21:13

Jogadores da Premier League anunciaram nesta quarta-feira o lançamento de uma iniciativa para gerar fundos para o Serviço Nacional de Saúde Britânico (NHS) na luta contra a nova pandemia de coronavírus.

A ideia, que recebeu o nome #PlayersTogether ('United Players'), foi criada para "ajudar aqueles que lutam por nós na linha de frente do NHS" contra o surto de COVID-19

"Trata-se de que nós, como jogadores, colaboremos juntos para criar uma iniciativa voluntária, separada de qualquer negociação com qualquer liga ou clube", afirmou o grupo promotor em um comunicado.

"Tentar ajudar, juntamente com muitos outros em todo o país, a fazer uma diferença real", acrescenta o texto.

Jogadores como o capitão do Liverpool, Jordan Henderson, o artilheiro da seleção inglesa Harry Kane e o atacante do Gabão, Pierre-Emerick Aubameyang, já divulgaram a iniciativa por meio de suas mídias sociais.

Este anúncio ocorre no momento em que jogadores e clubes ainda não chegaram a um acordo para reduzir os salários dos futebolistas como resultado da suspensão do campeonato devido ao novo coronavírus.

A Premier League calculou uma perda de 1,13 bilhão de euros se a temporada não puder ser retomada.

Os clubes propuseram uma redução de 30% nos salários dos jogadores, que até agora se recusaram a fazê-lo, lembrando que essa medida também afetaria os cofres públicos, uma vez que o Estado arrecadaria menos impostos.

Por tudo isso, os jogadores receberam muitas críticas, incluindo as de vários políticos. O secretário de Saúde Matt Hancock pediu aos jogadores que "contribuam com sua parte" para minimizar as consequências financeiras da interrupção do campeonato.

O presidente da Federação Inglesa (FA), Greg Clarke, também pediu aos jogadores que "compartilhem os prejuízos para salvar o futebol".

Alguns clubes, como Tottenham e Liverpool, também foram duramente criticados por anunciar que recorreriam ao plano de ajuda do governo para empresas que são forçadas a enviar seus funcionários para o desemprego temporário devido à falta de atividade, pagando 80% dos salários com dinheiro público, até um máximo de 2.500 libras por mês (cerca de 2.800 euros).

Críticas da opinião pública e de seus próprios torcedores e alguns ex-jogadores levaram o Liverpool a desistir dessa ajuda.

Mais de 60.000 pessoas, incluindo o primeiro-ministro Boris Johnson, foram afetadas pela COVID-19 no Reino Unido, onde mais de 7.000 pessoas já morreram devido a esse vírus.


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