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Estado de Minas

Religioso mexicano acusado de pedofilia ganha apelação por erro técnico


postado em 07/04/2020 23:01

Um tribunal de apelações da Califórnia decidiu nesta terça-feira a favor do líder religioso mexicano Naasón Joaquín García, acusado de abuso infantil, e ordenou que seu caso fosse julgado por erros processuais.

O Tribunal de Apelações do Segundo Distrito de Los Angeles ordenou que fossem negadas as acusações contra o religioso, incluindo estupro de menores e pornografia infantil.

O líder do culto da Luz do Mundo ainda está sob custódia, embora não esteja claro se esta decisão poderia libertá-lo.

Os juízes decidiram a favor de Garcia argumentando que havia erros processuais na acusação apresentada na corte superior de Los Angeles, como audiências fora do prazo ou o fato de não ter sido oferecido a ele um julgamento acelerado.

Um porta-voz do gabinete da promotoria da Califórnia disse à AFP que "eles estão revendo a decisão do tribunal", que não é definitiva por 30 dias.

García foi preso no aeroporto de Los Angeles em 3 de junho. Em julho, lhe foi negada a liberdade porque as informações fornecidas pelas supostas vítimas eram "muito detalhadas" e que ele apresentava "risco de fuga".

Junto com o religioso, duas mulheres consideradas suas cúmplices foram detidas e uma terceira está foragida. Não está claro como essa decisão as afeta.

A Luz do Mundo foi fundada em 1926 em Guadalajara pelo pai do acusado, Eusebio Joaquín González, que alegou ter tido uma "revelação divina" nos sonhos.

A congregação surgiu como um ramo da Igreja Apostólica da Fé em Cristo Jesus, uma derivação da Igreja Pentecostal, e seus fiéis, chamados "Aaronitas", que devem pedir permissão aos principais líderes para viajar, estudar, trabalhar ou casar.

Em março, as autoridades mexicanas bloquearam quase 20 milhões de dólares contas de seis pessoas ligadas à seita.


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