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Estado de Minas

Mercados mundiais na defensiva após dados de emprego nos EUA


postado em 03/04/2020 18:31

Os mercados mundiais optaram pela prudência nesta sexta-feira (03) diante dos novos dados sobre o aumento do desemprego nos Estados Unidos.

As ações de Wall Street terminaram acentuadamente mais baixas. No fechamento, o Dow Jones Industrial Average ficou em 21.055,45, queda de 1,7% ou cerca de 350 pontos. O índice ampliado S&P; 500 caiu 1,5%, para 2.488,56, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite Index também caiu 1,5%, para 7.373,08.

Na Europa, Paris fechou com uma queda de 1,57%, Frankfurt caiu 0,47% e Londres 1,18%, assim como Milão que retrocedeu 2,67% enquanto Madri fechou com um modesto aumento de 0,11%.

"O mercado de trabalho nos Estados Unidos é muito mais flexível do que na Europa e, portanto, o impacto" da epidemia de coronavírus na "destruição do emprego é extremamente rápido", afirmou à AFP Didier Saint-George, membro do comitê de investimentos de Carmignac.

A economia americana sofreu em março os primeiros efeitos da crise de coronavírus, com o aumento da taxa de desemprego para 4,4% e 701.000 empregos destruídos, segundo dados do departamento de Trabalho, que destaca que "não se pode quantificar com precisão os efeitos da pandemia no mercado de trabalho em março".

"É algo espetacular, por isso os mercados estão em baixa", comentou Saint-George, embora essas estatísticas não constituam uma "grande surpresa".

O mercado de trabalho dos EUA não é o único que sofreu por conta da epidemia. As perspectivas econômicas também não parecem muito melhores para a Europa.

A atividade do setor privado na zona do euro caiu em março para seu menor nível histórico, de acordo com a segunda estimativa do índice PMI publicado nesta sexta-feira por Markit.

"O que todos praticamente concordam hoje é que teremos uma queda no PIB no segundo trimestre da ordem de 20% a 25% entre Europa e Estados Unidos, enquanto a Ásia está em uma situação um pouco mais favorável", estima Regis Begué, diretor de gestão de ações do banco Lazard Freres Gestion, questionado pela AFP.

Na China, a atividade de serviços voltou a se contrair em março, segundo um índice independente publicado nesta sexta-feira.

Paralelamente, os preços do petróleo subiram bastante nesta sexta-feira. O barril WTI para entrega em maio subiu 12%, a US$ 28,34 em Nova York. Em Londres, o barril Brent do Mar do Norte para entrega em junho teve alta de 14%, a US$ 34,11.

O WTI e o Brent tiveram seu maior aumento de preço em um dia na quinta-feira. Na semana, o WTI ganhou 32% e o Brent 37%.

O petróleo subiu na sexta-feira com sinais de apaziguamento da Rússia e da Arábia Saudita em sua guerra de preços.


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