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Coronavírus: Equador retira 150 corpos de casas; sistema de saúde e funerário estão em colapso

Redes sociais sobem a tag #EcuadorEnEmergencia para denunciar o estado de calamidade nas ruas do país, em especial na cidade de Guayaquil


postado em 02/04/2020 11:08 / atualizado em 02/04/2020 12:16

(foto: ENRIQUE ORTIZ / AFP)
(foto: ENRIQUE ORTIZ / AFP)
Um dos países mais afetados pelo novo coronavírus na América Latina é o Equador, que segue atrás apenas do Brasil em número de infectados e mortos pelo COVID-19, mesmo com uma população 12 vezes menor do que a brasileira e território 30 vezes menor. Os últimos dados oficiais do governo equatoriano confirmaram 2302 casos e 79 mortes, nessa quarta-feirra (01/04).

"É uma soma de vários fatores, mas o principal é que no Equador não seguimos rigorosamente todas as medidas que devem ser tomadas para enfrentar uma emergência dessa magnitude, nem as pessoas prestaram atenção aos alertas do governo", disse Esteban Ortiz, epidemiologista equatoriano da Universidade das Américas, à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.

Nessa quarta-feira, governo do Equador declarou  que removeu 150 cadáveres que estavam em várias casas em Guayaquil, segundo reportagem do G1. A cidade portuária enfrenta um colapso do sistema funerário após o aumento da demanda por conta da pandemia de coronavírus.

As autoridades não confirmaram quantas vítimas da Covid-19 estão entre os 150 mortos retirados em uma força-tarefa da polícia e militares criada pelo governo.

A crise gerou conflitos entre a prefeita de Guayaquil e o governo central. Cyntia Viteri, que está em quarentena por ter sido infectada com o coronavírus, reclamou, em 27 de março, da conduta das autoridades nacionais e relatou as deficiências do sistema público do país.

Nas redes sociais pessoas de todo mundo se comovem e se mobilizam com a situação do país. A hashtag  #EcuadorEnEmergencia está em alta em todo mundo, e no twitter Brasil, os assuntos “Equador” e “Guayaquil” são os mais comentados. Pessoas se sensibilizam e compartilham imagens fortes de corpos sendo deixados ou cremados nas ruas e urubus sobrevoando hospitais na cidade de Guayaquil.
 


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