A pandemia de COVID-19 já mudou a rotina de um terço da população mundial, que se encontra em isolamento social. A doença infectou até o momento mais de 700 mil pessoas. Para atender aos fiéis sem risco de transmissão do vírus, cultos religiosos se adaptaram à nova realidade. Em muitos casos, cerimônias e sermões agora são feitos através da internet. Assim, os fiéis permanecem em casa, mas conectados à fé.
vazia Praça de São Pedro impressionaram o mundo. Na benção, transmitida ao vivo pela internet, o pontífice pediu aos católicos que tenham fé, paciência e demonstrem união. A Igreja católica recomendou a suspensão de missas presenciais por tempo indeterminado para conter o avanço do novo coronavírus.
Na sexta feira (27/03), as imagens do papa Francisco celebrando a bênção extraordinária Urbi et Orbi na Templos hindus na Índia também estão com o acesso restrito, autoridades decretaram quarentena obrigatória aos indianos na terça-feira (24). A segunda maior população do mundo só tem acesso aos supermercados e farmácias, apesar do baixo número de contaminados. Na Malásia, país de maioria islâmica, as mesquitas também fecharam para as orações de sexta-feira.
Em Jerusalém, monges franciscanos rezaram em frente à Igreja do Santo Sepulcro, que está fechada. O fechamento é uma ação sem precedentes decidida pelos líderes das igrejas greco-ortodoxa, armênia e católica, que são os responsáveis pela administração do santuário.
O chefe do movimento xiita Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que “o vírus pode ser vencido se cada um assumir suas responsabilidades”, respeitar as instruções das autoridades de saúde é um dever religioso, disse Nasrallah. Em vez de pedirem para os fiéis irem aos templos,o movimento agora é o inverso, em todas as religiões: fiquem em casa e rezem de casa.
(*Estagiária sob a supervisão do subeditor Rafael Alves)