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Estado de Minas COVID-19

Espanha tem 838 mortos em um dia


postado em 30/03/2020 04:00

Em Madri, funcionários dos cemitérios tomam todos os cuidados ao carregar os caixões (foto: Baldesca Samper/AFP)
Em Madri, funcionários dos cemitérios tomam todos os cuidados ao carregar os caixões (foto: Baldesca Samper/AFP)

O número de mortos pelo novo coronavírus superou ontem 33 mil em todo o mundo, mais da metade na Itália e Espanha, enquanto Moscou e a megalópole nigeriana de Lagos decretaram o confinamento da população. Em 24 horas, 838 pessoas morreram na Espanha, onde o número total de mortos supera 6,5 mil, entre os mais de 78 mil infectados diagnosticados no país.

Embora o balanço diário na Espanha continue sendo desolador, desde a última quarta-feira o aumento do número de mortos desacelera, passando de 27% a mais em um dia para 14,7%. O governo de Pedro Sánchez endureceu o confinamento imposto em 14 de março. Todas as atividades não essenciais no país serão interrompidas por duas semanas.

Assim como na Espanha, na Itália, país com maior número de mortos (10.779 e 97.689 infectados), a progressão também continuava desacelerando timidamente hoje, pelo terceiro dia consecutivo. "Infelizmente, registramos hoje 756 novas mortes", anunciou o chefe da Defesa Civil, Angelo Borreli. Autoridades italianas se aferram à redução do número de casos positivos e de novos internados para pensar que a curva está se achatando. Foram 5.217 novos casos em 24 horas, uma desaceleração de 5,6%.

Ontem, o Papa se uniu à ONU e pediu uma trégua imediata em todos os conflitos do mundo para proteger os civis mais vulneráveis ante a pandemia. Já foram contabilizados mais de 697 mil casos de contágio em 183 países ou territórios. Calcula-se que mais de 3,3 bilhões de pessoas em todo o mundo estejam confinadas.

Normalidade


No Reino Unido, autoridades sanitárias preveem até seis meses para a volta à normalidade. Com 1.228 mortos e quase 20 mil infectados, autoridades britânicas impuseram à população um confinamento de três semanas. "Poderemos, esperemos, adaptar de forma progressiva algumas medidas de distanciamento social, e retornar à normalidade de forma progressiva", assinalou a subchefe dos serviços sanitários britânicos, Jenny Harries.

Na França, com 2.606 mortos, os dias mais difíceis parecem estar por vir. Ante a falta de leitos de UTI, dezenas de pacientes graves foram removidos para outros setores do país ou para nações vizinhas, como Alemanha e Suíça.

A América Latina registra quase 14 mil infectados e mais de 280 mortos, segundo um balanço da AFP com base em cifras oficiais. Na China, berço da pandemia, a situação parece estar controlada, mas o país teme os casos importados. Em Wuhan, cidade onde tudo começou, os viajantes são submetidos a controles severos.


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