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Estado de Minas

Plano de ajuda econômica da Alemanha prevê 822 bilhões de euros


postado em 21/03/2020 14:37

O governo alemão planeja disponibilizar empréstimos no valor de 822 bilhões de euros para ajudar empresas e trabalhadores a lidar com as consequências econômicas da pandemia de coronavírus, segundo um projeto de lei obtido pela AFP neste sábado.

Esse plano, que deve ser adotado oficialmente na segunda-feira em Conselho de Ministros, deve, em especial, ajudar a financiar um fundo de ajuda para grandes empresas, fornecendo, se necessário, nacionalização parcial para enfrentar a crise, e dotado de 600 bilhões de euros.

Depois de já ter disponibilizado um volume de empréstimos de 550 bilhões de euros, pagos pelo banco público KfW, para lidar com as consequências do vírus, o governo decidiu ir ainda mais longe, dada a propagação cada vez mais preocupante da epidemia.

O projeto de lei do Ministério das Finanças planeja agora elevar esse teto para 822 bilhões de euros.

É o plano de assistência econômica mais massivo já implementado na Alemanha desde o final da Segunda Guerra Mundial, segundo o governo.

Deve ajudar a financiar uma série de medidas sociais, como o trabalho de curta duração, que deve afetar cerca de 2,5 milhões de pessoas, de acordo com as projeções mais recentes, além de apoiar empresas, muitas das quais paralisadas.

O projeto prevê a criação de um "Fundo de Estabilização Econômica", que visa principalmente grandes empresas que estão sem fôlego.

Seu objetivo é "mitigar o impacto econômico da pandemia de coronavírus nas empresas", ajudando-as a "superar suas dificuldades de fluxo de caixa" e "fortalecendo seu capital" para aqueles cuja falência "traria enormes consequências para a economia nacional e mercado de trabalho".

Em termos concretos, o Estado alemão terá a possibilidade de nacionalizar parcial e temporariamente determinadas empresas, para ajudá-las a atravessar a crise ligada ao coronavírus.

Já fez isso com o setor bancário na época da crise financeira de 2008/2009.

Segundo a mídia alemã, a companhia aérea nacional Lufthansa, cujo tráfego esta interrompido, pode ser um dos primeiros candidatos a essas operações de "recapitalização" do Estado.


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