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Estado de Minas

Comitê Olímpico dos EUA acha desnecessário decidir agora sobre Tóquio-2020


postado em 20/03/2020 17:25

Os responsáveis pelo Comitê Olímpico americano disseram nesta sexta-feira que é necessário mais tempo para determinar o futuro dos Jogos de Tóquio-2020, em um momento em que aumentam as vozes que pedem seu adiamento devido ao impacto da pandemia do Covid-19.

Em uma teleconferência com jornalistas, a presidente do Comitê Olímpico e Paraolímpico dos Estados Unidos, Susanne Lyons, afirmou que não há necessidade de o COI (Comitê Olímpico Internacional) tomar uma decisão imediata sobre Tóquio.

"Concordamos com o COI em dizer que precisamos de mais conselhos e informações de especialistas do que temos hoje para tomar uma decisão", disse Lyons. "E não precisamos tomar uma decisão. Nossas competições não são na próxima semana, nem em duas semanas. São em quatro meses".

"Muitas coisas podem mudar nesse período... Então, estamos dando ao COI a oportunidade de reunir essas informações e assessoria de especialistas", afirmou.

O presidente do COI, Thomas Bach, disse ao New York Times na quinta-feira que qualquer decisão de adiar os Jogos seria prematura neste momento, mas admitiu que está avaliando "cenários diferentes".

Lyons explicou que os Estados Unidos não discutiram com o COI possíveis planos de contingência para os Jogos, programados para acontecer de 24 de julho a 9 de agosto.

O presidente Bach "não articulou e o COI não articulou planos de contingência específicos, e ele tem sido claro ao dizer que eles continuam no caminho rumo a Tóquio", disse ele.

Os comentários de Lyons ocorrem em meio à crescente preocupação entre atletas e ex-atletas sobre o impacto que a pandemia está causando nos preparativos para Tóquio.

Vários deles fizeram apelos para que o COI adiasse os Jogos, observando que as restrições impostas em seus países para deter o avanço do novo coronavírus criaram estragos em seus programas de treinamento e competição.

Um desses atletas foi a ex-corredora de longa distância, Kara Goucher, que acusou as autoridades olímpicas de colocar os interesses financeiros acima da segurança dos esportistas.

"Atletas são humanos, ficam doentes!", escreveu Goucher no Twitter. "Adiar para que eles possam se refugiar em casa sem se preocupar em perder a forma física diante dos concorrentes".

A executiva-chefe do Comitê Olímpico dos EUA, Sarah Hirshland, admitiu que os atletas sofreram uma alteração "significativa" na classificação para Tóquio e alertou que provavelmente vai continuar assim.

No entanto, Hirshland enfatizou que os atletas não estão unânimes a favor da suspensão dos Jogos.

"Há atletas que acham que essa pode ser sua única ou última chance. E não acho que estamos em uma posição em que todos os atletas tenham um ponto de vista unânime", disse ele.


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