O presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou na noite desta quinta-feira, 19, isolamento obrigatório em todo o país como forma de conter o novo coronavírus. A medida passa a valer a partir da zero hora da sexta-feira, 20, e vai até 31 de março. O mandatário afirmou que as autoridades serão "inflexíveis" e estarão nas ruas controlando a circulação das pessoas. Segundo ele, haverá sanções para quem descumprir o decreto e não souber explicar o que está fazendo nas vias das cidades. A Argentina já confirmou 128 casos e registrou três mortes em decorrência do novo coronavírus.
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Pelo segundo dia consecutivo, China não registra contágio local de Covid-19Haiti confirma os dois primeiros casos de coronavírusPraias e restaurantes são proibidos por decreto no RJMetade dos países da OEA pede adiamento da eleição de sexta-feira por Covid-19Níger anuncia ter abatido importante líder do grupo radical Boko HaramPraias e restaurantes são proibidos por decreto no RJO decreto, segundo Fernández, é uma "medida excepcional" devido ao avanço da doença, mas que tudo será feito "dentro do limite do que a democracia permite". Algumas atividades foram excluídas do novo decreto e permanecem em normal funcionamento: os trabalhadores dos governos, incluindo autoridades, as forças de segurança e armada e estabelecimentos de produção de alimentos, medicamentos, petróleo, refinaria e gás.
Com essas medidas, e pedindo a colaboração de toda a população, Fernández espera que se evite a propagação do vírus ou que ele se dissemine lentamente, em um nível que seja possível ao sistema de saúde atender a demanda. "Que cada um faça sua parte" reforçou.
Fernández também anunciou a criação de um gabinete federal que, permanentemente, vai acompanhar a evolução da pandemia e os impactos econômicos da doença no país. Ele afirmou que as pessoas que vivem na informalidade terão normas.
O presidente argentino repetiu que é preciso tratar o assunto com severidade e que o motivo é cuidar da integridade física de todos. "Se ficarmos em casa, preservamos todos. Se preservamos todos, o contágio será menor. Se o contágio é menor, vamos sofrer muito menos como sociedade."