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Estado de Minas

Abrindo mão da resistência inicial, Trump faz teste para o novo coronavírus


postado em 14/03/2020 17:19

Após dias desconsiderando as preocupações por causa da sua recente exposição ao novo coronavírus, que paralisa o mundo e já afetou milhões de americanos, o presidente americano, Donald Trump, anunciou neste sábado que se submeteu no dia anterior ao teste para o novo coronavírus.

O resultado, no entanto, só poderá será entregue nos próximos dias.

"Fiz o exame ontem à noite", disse em uma coletiva de imprensa na Casa Branca, depois de comentar na última sexta-feira que não precisava fazê-lo por não apresentar sintomas.

O resultado será informado em "um ou dois dias", ressaltou.

Antes de deixar a coletiva de imprensa na Casa Branca, o republicano de 73 anos mediu sua temperatura, que foi também verificada em todos que estiveram na sede presidencial.

Na mesma coletiva, o vice-presidente americano, Mike Pence, anunciou que Washington ampliará ao Reino Unido e à Irlanda a proibição de viajar aos Estados Unidos a partir da próxima segunda-feira (16). A medida já estava em vigor para os estrangeiros que estiveram recentemente nos países europeus do Espaço Schengen.

A recusa de Trump a submeter-se ao teste do novo coronavírus aumentava a preocupação nos EUA, principalmente depois que ele esteve em contato no último final de semana com duas pessoas que testaram positivo para o vírus.

A Casa Branca informou neste sábado que passará a verificar a temperatura de todos que tiverem contato próximo com o presidente americano, Donald Trump, e o vice-presidente americano, Mike Pence, como forma de precaução diante da pandemia do coronavírus.

Um jornalista não pode entrar na coletiva de imprensa por apresentar uma temperatura corporal muito elevada.

Na última sexta, Trump descumpriu com as medidas sanitárias e apertou as mãos de várias pessoas durante uma coletiva de imprensa.

"Fiquem calmos. As pessoas vêm até mim, me estendem a mão, apertamos as mãos. É um reflexo natural. E todos estamos deixando de fazê-lo", justificou neste sábado.

Somente na última sexta, Trump declarou emergência nacional, que segundo críticos foi uma admissão demorada para a gravidade da crise sanitária. A categoria prevê US$ 40 bilhões em fundos para as autoridades locais lidarem com a infecção.

Até o momento, 51 americanos morreram por causa do novo coronavírus, de acordo com a Universidade John Hopkins. A pandemia já foi responsável por 5.700 mortes em todo o mundo, em 137 países.


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