O governo italiano vai reforçar com 20.000 pessoas seus hospitais, entre médicos e enfermeiros, para fazer frente à epidemia do coronavírus que atinge a península, o país mais duramente afetado na Europa.
A medida, adotada durante o conselho de ministros que terminou na noite de sexta-feira, permitirá aumentar entre 5.000 e 7.500 o número de leitos e duplicar as vagas nos serviços de pneumologia e doenças infecciosas.
Os 20.000 reforços são distribuídos entre 5.000 médicos especializados, 10.000 enfermeiros e 5.000 auxiliares.
Diante da urgência da situação, o decreto do governo prevê a possibilidade de recorrer a médicos aposentados.
Essas medidas representam um orçamento de 1 bilhão de euros, que serão extraídos dos 7,5 bilhões destinados "a fazer frente às extraordinárias e urgentes necessidades causadas pela difusão da Covid-19", segundo comunicado do governo.
Com 4.636 casos e 197 mortes, a Itália é o segundo país em número de mortes, atrás da China.