O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis foram detidos na noite desta sexta-feira e levados a um quartel da polícia em Assunção, por ordem da Procuradoria Geral do Paraguai.

"A detenção ocorreu por ordem de um promotor que não tem participação no expediente", disse à imprensa o advogado do jogador, Adolfo Marín.

"Esta prisão é algo incomum, não sabemos nada", destacou Marín.

Ronaldinho havia abandonado o Palácio da Justiça às 20H15 local (Brasília) e reapareceu às 22H00 entrando no quartel da Polícia em um veículo.

Um tuíte do Ministério Público informa que "a Procuradoria Geral determinou a detenção de Ronaldinho por uso de documento público de conteúdo falso e solicitou medida cautelar de prisão preventiva".

Segundo fontes judiciais, a procuradora-geral do Estado, Sandra Quiñonez, resolveu contrariar o promotor encarregado do caso, Federico Delfino, que havia recomendado à Justiça a libertação da dupla.

O juiz Mirko Valinotti havia informado à imprensa que Ronaldinho e Assis estavam livres e sem proibição de sair do país.