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Estado de Minas

Pentágono ameniza gravidade dos ataques talibãs no Afeganistão


postado em 04/03/2020 22:01

O Pentágono minimizou, nesta quarta-feira (4), a gravidade dos ataques talibãs nos últimos dias, os quais lançaram dúvidas sobre o processo de paz no Afeganistão, menos de uma semana depois da assinatura de um acordo de paz entre os Estados Unidos e os insurgentes afegãos.

"Houve vários ataques nas últimas 24 horas, ou 48 horas, e foram repelidos", disse o chefe de gabinete americano, general Mark Milley, ao ser questionado em um comitê do Congresso sobre a renovada violência no Afeganistão, depois de nove dias de trégua.

"O importante para o acordo é que se tratou de ataques pequenos e limitados aos pontos de controle", acrescentou.

Milley disse que o acordo assinado com os talibãs inclui uma série de compromissos dos insurgentes: "não atacar as 34 capitais de província, não atacar Cabul, sem atentados suicidas, sem carros-bomba, não atacar as forças americanas, não atacar as forças da coalizão".

"Tem todo o tipo de coisa que não acontece mais. Sim, tem uma série de ataques, mas são pequenos e se repelem", concluiu.

Nesta quarta, o Ministério afegão do Interior revelou 30 ataques talibãs em 15 das 34 províncias do Afeganistão, nas últimas 24 horas, com um saldo de quatro civis, 11 membros das forças de segurança e 17 insurgentes mortos.

Esta deterioração da situação gera temores sobre o diálogo interafegão, que supostamente reúne os talibãs, o governo, a oposição e a sociedade civil.

Durante 18 anos, os talibãs se negaram a reconhecer as autoridades de Cabul, classificadas de "marionetes" dos Estados Unidos.

"Os talibãs honram seu acordo de paz, porque não atacam as forças americanas, ou da coalizão, mas não o honram em termos de redução da violência", declarou o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper.

Ao mesmo tempo, disse compreender as dificuldades que os oficiais talibãs encontram para controlar suas tropas no terreno.

"Controlar todas estas pessoas não é fácil, vai desde os fanáticos até os mais tolerantes", acrescentou.

"Acho que têm muitas dificuldades", completou.


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