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Estado de Minas

Ex-procurador ucraniano acusa Joe Biden de exercer pressão no país


postado em 27/02/2020 16:37

Um procurador-geral da Ucrânia acusou nesta quinta-feira (27) o ex-vice-presidente americano Joe Biden de fazer pressão em um caso judicial que resultou no processo de impeachment contra Donald Trump, que acabou absolvido.

Viktor Shokin considera que Biden "pediu de maneira reiterada" para que fosse destituído quando era procurador na Ucrânia, de fevereiro de 2015 a abril de 2016. Essas "pressões", estão, na sua opinião, vinculadas a uma investigação que a procuradoria realizava naquela época, disse à AFP seu advogado, Oleksandr Telesheski.

A investigação estava centrada no grupo de gás ucraniano Burisma, do qual Hunter Biden, filho do ex-vice-presidente democrata americano, integrava seu Conselho de vigilância.

Esse assunto na Ucrânia desembocou em um julgamento de destituição contra Donald Trump de seu cargo como presidente americano, acusado de abuso de poder em seu benefício político pessoal.

Ele foi acusado de ter exigido de Kiev que iniciasse uma investigação por corrupção sobre as atividades de Biden na Ucrânia, a fim de "sujar" seu eventual adversário democrata nas próximas eleições presidenciais.

Finalmente, Trump foi absolvido no começo de fevereiro pelo Senado de seu país.

Shokin apresentou uma queixa na Ucrânia pelas supostas "pressões" de Biden, e um tribunal ordenou à procuradoria ucraniana (DBR) que investigasse o assunto, segundo Telesheski.

De acordo com o advogado, o ex-procurador "não tem interesse de influenciar nos julgamentos políticos ou na campanha eleitoral" nos Estados Unidos.

Contatada pela AFP, a DBR afirmou que não pode confirmar a abertura de uma investigação.


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