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Estado de Minas

Partido de Angela Merkel sofre derrota eleitoral em Hamburgo


postado em 23/02/2020 16:31

Os eleitores de Hamburgo (norte) infligiram neste domingo uma derrota eleitoral ao partido conservador da chanceler Angela Merkel, em meio a uma crise interna, e teriam expulsado a formação da Alternativa para Alemanha (AfD, de extrema direita) de um primeiro parlamento regional, segundo as primeiras pesquisas.

A CDU, que busca um líder e uma linha consistente depois que o sucessor de Merkel jogou a toalha em meados de fevereiro, cai para terceiro lugar, com cerca de 11% dos votos, em comparação com os 15,9% da última eleição em 2015, segundo a rede pública ARD.

"É um desastre", disse ARD, que citou o "segundo pior resultado de todos os tempos" para o partido conservador, depois dos 9% que obteve em 1951 na cidade-estado de Bremen.

Os social-democratas, que perdem fôlego em todo o país, ficaram com 37,5% dos votos, seguidos pelos verdes que passaram de 12,3% para mais de 25% dos votos, refletindo a onda ambiental que percorre o país desde as eleições europeias de maio de 2019, com a preocupação com o clima como pano de fundo.

A grande derrotada foi a AfD, partido de extrema direita, que estaria abaixo dos 5% necessários para entrar na Câmara regional, segundo a ARD, o que significaria deixar o parlamento regional depois de se estabelecer em 2014 em 16 assembleias de todo o país.

Por sua vez, os liberais do FDP também poderiam deixar a Assembleia regional se não alcançarem 5%. Esse partido estava no centro da recente crise política no estado da Turíngia, onde um liberal foi eleito para a presidência regional com o apoio da direita e da extrema direita.

A votação na próspera Hamburgo, embora não seja muito representativa para o país como um todo, com seus 1,3 milhão de eleitores com mais de 16 anos e que geralmente votam na centro esquerda, ocorre em meio à crise de identidade do Partido Democrata Cristão de Merkel.

A CDU planeja anunciar um candidato na segunda-feira para preparar a sucessão de Angela Merkel em 2021, embora precise esclarecer sua posição em relação a polarização política.


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