Uma italiana se tornou neste sábado a segunda vítima fatal do novo coronavírus no país, onde foram registrados 30 casos de contágio, a maioria na região da Lombardia, informou a imprensa local.
A falecida, que estava hospitalizada há 10 dias, é uma italiana residente na Lombardia, onde mais de 10 localidades adotaram medidas de confinamento desde sesta-feira.
Um italiano de 78 anos, internado em Veneto, também na região norte do país, faleceu na sexta-feira.
Na Coreia do Sul
O número de novos diagnósticos positivos do coronavírus dobrou na Coreia do Sul, chegando a 142 casos, o que eleva o total de infectados para 346, informaram as autoridades locais neste sábado (noite de sexta-feira no Brasil).
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Entre os novos casos detectados, 92 estão internados no hospital da cidade de Cheongdo (no sudeste do país) e têm relação com os membros de uma seita religiosa.
Mais de 150 membros da seita cristã, a "Igreja de Jesus Shincheonji", com sede na cidade de Daegu, a quarta maior da Coreia o Sul, com mais de 2,5 milhões de habitantes, estão infectados.
A contaminação começou quando uma idosa de 61 anos, que não sabia que estava doente, frequentou os serviços religiosos do templo.
A cidade de Cheongdo, a cerca de 27 quilômetros ao sul de Daegu, é o local de nascimento do fundador da Shincheonji, Lee Man-hee.
As autoridades locais descobriram que a idosa esteve no hospital Cheongdo há três semanas, onde foi realizado o funeral de seu irmão.
O presidente sul-coreano Moon Jae-in pediu uma "investigação exaustiva" de todas as pessoas que compareceram ao funeral e aos cultos da seita Shincheonji.
Quase 9,3 mil membros da igreja Shincheonji em Daegu foram colocados em quarentena em instalações específicas ou receberam ordem para permanecer em suas casas, anunciou o KCDC.