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Estado de Minas

Erdogan pede a Merkel e Macron ações concretas contra crise humanitária em Idlib


postado em 21/02/2020 11:55

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu nesta sexta-feira (21) "ações concretas" para impedir uma "crise humanitária" na província síria de Idlib, durante uma conversa por telefone com o presidente francês, Emmanuel Macron, e com a chanceler alemã, Angela Merkel.

"Nosso presidente ressaltou a necessidade de pôr fim à agressão cometida pelo regime (sírio) e por seus aliados em Idlib e insistiu na importância de se tomar ações concretas para impedir uma crise humanitária", afirmou a Presidência, em um comunicado.

Na quinta-feira (20), a Chancelaria alemã informou que Merkel e Macron manifestaram sua "preocupação" com a "situação humanitária catastrófica" na província de Idlib, durante um telefonema com o presidente russo, Vladimir Putin.

Os russos são o principal apoio do governo de Bashar al-Assad.

Ainda conforme a Chancelaria alemã, Merkel e Macron "expressaram sua vontade de se reunir com o presidente Putin e com o presidente turco, Erdogan, para encontrar uma solução política para a crise".

Em sua nota à imprensa, a Presidência turca não mencionou, porém, essa eventual cúpula quadripartite.

Hoje mais cedo, em declarações aos jornalistas em Istambul, Erdogan disse que conversará com Putin ainda nesta sexta sobre a explosiva situação em Idlib.

"Às 18 horas (12h em Brasília), teremos uma reunião por telefone, na qual abordaremos todos os acontecimentos em Idlib", declarou o presidente turco.

"Neste momento, mantemos nossa luta com determinação. O telefonema de hoje (com Putin) determinará nossa postura na sequência", acrescentou.

"Enquanto o regime [em referência ao governo Bashar al-Assad] continuar com sua crueldade, é fora de questão nos retirarmos de lá", frisou Erdogan.

Em Moscou, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse hoje à imprensa que "se está discutindo a possibilidade de que se faça uma cúpula".

"Ainda não há qualquer decisão clara sobre isso. Se os quatro dirigentes julgam necessário, não descartamos organizar um encontro desse tipo", completou Peskov.

Apoiado pela força aérea russa, o governo sírio iniciou em dezembro uma ofensiva para recuperar este último bastião rebelde, apesar de a região estar submetida a um acordo de "desescalada" firmado por Moscou e Ancara.

Desde dezembro, cerca de 900 mil pessoas tiveram de deixar suas casas na região de Idlib e seus arredores, segundo balanço da ONU.

Agora, Ancara teme que a situação nessa região, fronteiriça com a Turquia, degenere em uma nova onda de refugiados. O país já acolhe mais de 3,6 milhões de sírios.


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