O número de mortos na explosão de um caminhão tanque carregado com gás liquefeito em Lima, ocorrido no dia 23 de janeiro, aumentou para 30 nesta quinta-feira (13), segundo o Ministério da Saúde.
As novas vítima fatais são duas mulheres e um homem, que sofreram queimaduras graves devido às chamas que se espalharam rapidamente pela rua, muito perto da Vila Pan-Americana dos Jogos de Lima em 2019. Entre o total de mortos há muitas crianças.
O acidente ocorreu por causa de um vazamento de gás liquefeito do depósito do caminhão, carregado com cerca de 10.000 litros de combustível, após passar por um quebra-molas.
O fogo destruiu vários carros e quinze casas, além de deixar mais de cinquenta pessoas feridas. Os bombeiros demoraram três horas em apagar as chamas.
Logo após a tragédia, o Ministério da Saúde do Brasil enviou 18.000 centímetros quadrados de pele humana para fazer enxertos e ajudar na recuperação dos queimados.
A promotoria peruana acusa o motorista do caminhão, Luis Guzmán, 74 anos, e o pai do proprietário da empresa de distribuição de gás, pelo crime de homicídio culposo, embora as investigações continuem em busca de outros possíveis autores da tragédia, que custaram ainda a demissão de um alto funcionário do setor de energia.