A Otan aprovou nesta quarta-feira (12) a expansão de sua missão de treinamento no Iraque, em resposta à demanda de Donald Trump, presidente dos EUA, de maior envolvimento, embora ainda esperem a aprovação de Bagdá.
Os ministros da Defesa aliados "chegaram a um acordo de princípio hoje para melhorar a missão de treinamento da Otan", anunciou seu secretário-geral, Jens Stoltenberg, após uma reunião em Bruxelas.
O ex-primeiro-ministro norueguês disse, no entanto, que ainda está trabalhando nos detalhes e números dos contingentes mobilizados que aguardam a aprovação do governo iraquiano.
"A Otan está no Iraque a convite do governo iraquiano e só permaneceremos enquanto formos bem-vindos. Tudo o que fizermos será em estreita consulta e colaboração" com Bagdá, disse Stoltenberg.
A pedido de Bagdá, desde outubro de 2018, a Otan enviou cerca de 500 soldados no país para treinar as forças de segurança iraquianas na luta contra os extremistas do Estado Islâmico (EI).
No entanto, a Aliança Atlântica suspendeu recentemente sua missão depois que o parlamento iraquiano pediu a retirada de tropas estrangeiras, após a morte, em um ataque dos EUA, de um importante general iraniano.
A coalizão internacional liderada por Washington também suspendeu temporariamente suas operações contra jihadistas no Iraque e nos Estados Unidos, em seguida, pediu um maior envolvimento na Otan.