Os Estados Unidos declararam nesta sexta-feira uma emergência de saúde pública para o novo coronavírus originário da China e anunciaram que vão proibir, temporariamente, a entrada de estrangeiros que viajaram para esse país nas últimas duas semanas.
"Cidadãos estrangeiros, que não são parentes imediatos de cidadãos americanos e residentes permanentes, que viajaram pela China nos últimos 14 dias, terão a entrada negada nos Estados Unidos neste momento", disse o secretário de Saúde Alex Azar, em uma coletiva de imprensa na Casa Branca.
A medida entrará em vigor neste domingo, 2 de fevereiro, a partir das 22h GMT (19h de Brasília).
Além disso, todos os cidadãos americano que retornam de Hubei, província chinesa que é o epicentro do novo surto de coronavírus, estarão sujeitos a uma quarentena obrigatória de 14 dias em uma determinada instalação.
Os americanos que retornam da China, mas de uma província chinesa que não seja Hubei, receberão uma "quarentena auto-imposta", com vigilância.
Membros de suas famílias imediatas, bem como residentes permanentes nos Estados Unidos (portadores de "green card"), estarão sujeitos ao mesmo regime que os cidadãos dos EUA.
"São medidas preventivas, o risco é baixo nos Estados Unidos", afirmou Azar.
Todos os voos da China serão direcionados para sete aeroportos nos Estados Unidos: Nova York (JFK), Chicago, São Francisco, Seattle, Atlanta, Honolulu e Los Angeles.