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Estado de Minas

Estado Islâmico anuncia "nova fase" de ataques com Israel como objetivo


postado em 27/01/2020 11:19

O grupo radical Estado Islâmico (EI) afirmou em uma mensagem de áudio nesta segunda-feira que vai lançar uma "nova fase" de sua "jihad", visando especificamente a Israel.

Este apelo é feito quando o presidente americano, Donald Trump, recebe nesta segunda-feira seu amigo Benjamin Netanyahu antes de apresentar um plano de paz regional considerado histórico por Israel, mas rejeitado pelos palestinos.

O novo chefe do EI, Abu Ibrahim al-Hashemi al-Qurachi, está "determinado a entrar em uma nova fase que nada mais é do que combater os judeus e devolver o que roubaram dos muçulmanos", diz Abu Hamza El-Qurachi nesta mensagem de 37 minutos publicada no aplicativo Telegram.

"Os olhos dos soldados do califado, onde quer que estejam, ainda estão fixos em Jerusalém", acrescentou o porta-voz do EI.

"Nos próximos dias, se Deus quiser, vocês verão (...) o que os fará esquecer os horrores" do passado, disse Abu El-Qurachi, aludindo a um possível ataque.

A AFP não conseguiu autenticar imediatamente a mensagem, mas a gravação foi transmitida nos órgãos de propaganda habituais do grupo nas redes sociais.

Antes de sua derrota territorial em março de 2019, a organização jihadista chegou a controlar um vasto "califado" auto-proclamado, abrangendo a Síria e o Iraque, que contavam com sete milhões de habitantes.

O grupo imprimia seu próprio dinheiro, arrecadava impostos e dirigia programas escolares.

Sob o efeito das operações militares combinadas das forças sírias e iraquianas apoiadas por seus respectivos aliados, esse vasto território encolheu antes de ser varrido do mapa.

No entanto, o EI mantém uma presença significativa na Síria e no Iraque ao redor do rio Eufrates e no deserto adjacente.

O grupo também possui várias filiais na África e na Ásia, que ainda realizam ataques mortais.

É atuante principalmente na península egípcia do Sinai, na fronteira com Israel, e que os israelenses ocuparam por 15 anos após a guerra árabe-israelense de 1967.


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