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Macron recebe empresários de todo o mundo em Versalhes


postado em 20/01/2020 15:43

O presidente Emmanuel Macron recebeu nesta segunda-feira, no Palácio de Versalhes, líderes de grandes empresas multinacionais para promover investimentos na França em meio à crise social por sua controversa reforma previdenciária.

Cerca de 200 líderes foram convidados para Versalhes, no subúrbio de Paris, para a terceira edição do conclave batizado "Escolha a França", que Macron organiza todos os anos para detalhar as possibilidades de investimento oferecidas por seu país.

Após a crise dos "coletes amarelos" no ano passado, esta nova edição voltou a acontecer em um ambiente social agitado, em plena onda de protestos e greves contra uma reforma do sistema de pensões promovida por Macron.

Cerca de 300 manifestantes se reuniram no início da manhã perto do palácio, carregando cartazes que diziam "Fora de Macron" ou "Macron, viemos te buscar" em resposta a várias convocações de organizações sindicais.

No entanto, o último ano marcado por protestos parece ter tido pouco efeito sobre os investimentos estrangeiros.

A França permaneceu em 2019 como o segundo destino na Europa para investimentos estrangeiros, atrás da Alemanha.

Antes da reunião, a presidência francesa detalhou novos investimentos em "saúde, transporte, bancos, agro-alimentos, telecomunicações".

"Existem anúncios para todo o território, em todos os setores e para todos os tipos de emprego", afirmou o Eliseu.

O maior deles vem do grupo ítalo-suíço MSC, que construirá seus próximos dois navios movidos a gás natural na França, o que representa um investimento de 2 bilhões de euros.

A Coca-Cola também investirá 1 bilhão de euros, dos quais metade será usado para consolidar sua rede de produção e distribuição, e a outra para apoiar o desenvolvimento de suas marcas atuais e introduzir novos produtos no mercado francês.

"As boas notícias não vêm sozinhas. Elas chegam porque fazemos reformas", disse Emmanuel Macron na manhã desta segunda-feira, durante uma visita de uma fábrica farmacêutica no norte do país.

"Nos enchem a cabeça de más notícias", mas "não é verdade", acrescentou Macron, que disse que "pouco mais de 500.000 empregos" foram criados na França desde que ele chegou ao poder em maio de 2017.


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