(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Guaidó vai à Colômbia para reunião com secretário de Estado dos EUA


postado em 19/01/2020 13:49

O opositor venezuelano Juan Guaidó voltou a desafiar a proibição de deixar o país e viajou para a Colômbia, onde se reunirá com o secretário de Estado americano, Mike Pompeo - informou um deputado neste domingo (19).

Reconhecido como presidente encarregado por cerca de 50 países, Guaidó confirmou hoje sua chegada à Colômbia. Além de Pompeo, ele também se reunirá, esta tarde, com o presidente anfitrião, Iván Duque. Junto com Washington, este último lidera a pressão internacional contra Maduro.

"Já na #Colômbia", tuitou Guaidó, agradecendo a Duque por seu "apoio à luta".

"Geraremos as condições que nos levarão à Liberdade", afirmou Guaidó, antecipando uma volta à Venezuela "cheia de boas notícias".

Pelo Twitter, Duque informou que terá um "encontro de trabalho" com o opositor venezuelano e anunciou que participarão, na segunda-feira, da Cúpula Hemisférica de Luta contra o Terrorismo.

Ele se encontrará com Pompeo em Bogotá, onde o secretário de Estado dos EUA inicia, nesta segunda-feira, uma viagem pela América Latina e pelo Caribe, confirmou à AFP o congressista Stalin González.

O político não disse quando, nem por qual meio Guaidó partiu. Sobre ele pesa uma proibição de saída do país, em meio a uma série de investigações penais e administrativas por parte das autoridades venezuelanas.

De acordo com a imprensa venezuelana, o presidente do Parlamento cruzou clandestinamente a fronteira com a Colômbia. Ela permanece fechada desde 2015.

Pompeo antecipou que aproveitará a viagem pelo Caribe para agradecer ao presidente da Costa Rica, Carlos Alvarado, pela "constante condenação aos abusos de Maduro" e por acolher quem foge do "regime" de Daniel Ortega, na Nicarágua.

Guaidó já havia desafiado a proibição de saída do país em fevereiro de 2019, após sua fracassada tentativa de fazer doações dos Estados Unidos ingressarem na Venezuela.

Nessa oportunidade, o opositor visitou vários países da região e retornou, procedente da Colômbia, pelo aeroporto de Maiquetía.

Era grande a expectativa sobre sua possível detenção. Segundo o governo Maduro, Guaidó desembarcou com a ajuda de paramilitares e de narcotraficantes colombianos, o que ele nega.

Sua viagem coincide com um novo pico da maior crise política e socioeconômica da Venezuela. De acordo com a ONU, a situação atual já levou à saída de 4,5 milhões de pessoas do país. Esse fluxo migratório se dirigiu, em especial, para Colômbia, Equador e Peru.

Maduro se propõe a realizar eleições parlamentares este ano, com o objetivo de recuperar o controle da Assembleia. Este é o único poder nas mãos da oposição.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)