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Estado de Minas

Senado dos EUA aprova acordo comercial com México e Canadá


postado em 16/01/2020 16:43

O Senado dos Estados Unidos aprovou definitivamente nesta quinta-feira (16) o acordo comercial T-MEC com México e Canadá em uma nova vitória para o presidente Donald Trump que enfrenta um processo de impeachment.

O texto é uma versão modificada do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta) que estava em vigor desde 1994 e que Trump forçou uma revisão.

O Senado, dominado pelos republicanos, aprovou o texto por 89 votos a favor e 10 contra. Agora o tratado depende da sanção do presidente, que o assinará.

Sua aprovação no Senado é concretizada um dia depois de Trump assinar um primeiro acordo com a China, que marca uma trégua na guerra comercial entre os dois países.

A Câmara de Representantes, dominada pelos democratas, havia aprovado o texto do T-MEC em 19 de dezembro, após impôr várias emendas ao texto inicial.

O T-MEC foi inicialmente assinado em 30 de novembro de 2018, e ratificado pelo México em junho deste ano.

Sua confirmação no Congresso dos Estados Unidos foi dificultada porque os legisladores democratas exigiram previsões para garantir o cumprimento de uma reforma trabalhista mexicana exigida para evitar a concorrência desleal com os trabalhadores americanos.

Após meses de negociações, chegou-se a um acordo sobre emendas e um novo protocolo do T-MEC foi concluído em 10 de dezembro na Cidade do México pelos Executivos dos três países.

A versão final do T-MEC já foi ratificada pelo Senado mexicano em 12 de dezembro. O Canadá prometeu que sua ratificação seria feita assim que os Estados Unidos fizesse o mesmo.

O subscretário mexicano para América do Norte, Jesús Seade, que viajou em incontáveis ocasiões a Washington para negociar o acordo, celebrou no Twitter a aprovação.

"Culmina um ano de intensas negociações adicionais", disse afirmando que essas emendas sem dúvida melhoraram o tratado para todos. "Atentos a nossos amigos no Canadá", acrescentou.

- Uma integração determinante para o México -

Mais cedo, antes da ratificação, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, comemorou a ratificação prevista.

"Hoje deve ser resolvido esse assunto que consideramos que ajudará muito no crescimento econômico, na chegada de investimentos, na criação de empregos, no bem-estar do nosso povo", disse a jornalistas.

Nos últimos 25 anos, a integração com seus vizinhos do norte foi determinante para o México, que multiplicou exponencialmente suas vendas para os Estados Unidos para onde se envia a maior parte de suas exportações, em particular bens manufaturados e produtos agrícolas.

Os democratas destacaram que este pacto vai "dinamizar a economia dos Estados Unidos", apoiando os trabalhadores, protegendo o meio ambiente, além de contribuir para que haja um acesso a medicamentos a um preço acessível.


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