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Estado de Minas

EUA vai tentar evitar escalada com Irã, diz vice-secretário americano


postado em 30/12/2019 17:07

Os Estados Unidos vão tentar evitar uma intensificação de seu conflito com o Irã, disse nesta segunda-feira (30) um funcionário do alto escalão do Departamento de Estado, após o Pentágono lançar ataques aéreos contra as forças da milícia iraquiana aliada de Teerã.

O vice-secretário de Estado americano, David Schenker, afirmou que os ataques de domingo contra as bases das brigadas do Hezbollah foram uma mensagem do Irã após meses de "moderação" por parte do governo do presidente Donald Trump.

Schenker afirmou que os bombardeios, que teriam matado 25 pessoas, ocorreram em represália pela morte, na sexta-feira, de um civil americano que trabalhava como terceirizado em Kirkuk em um ataque com foguetes das brigadas do Hezbollah.

"Achamos que era importante alcançar um alvo significativo estabelecido para enviar a eles uma mensagem muito clara sobre a seriedade com que levamos as vidas americanas", disse Schenker a jornalistas.

"Foi uma resposta séria, mas foi, de várias maneiras, proporcional", disse. "Não queremos uma escalada aqui, queremos uma desescalada".

Brian Hook, representante especial do Departamento de Estado do Irã, disse que Washington não havia respondido anteriormente a uma série de ações atribuídas ao Irã, incluindo 11 ataques com foguetes contra instalações dos EUA e a coalizão internacional no Iraque desde outubro.

"O presidente foi muito paciente. Mostrou uma grande moderação", disse Hook. "Esperamos que o Irã não calcule mal e não confunda nossa moderação com fraqueza. Mas, depois de tantos ataques, era importante que o presidente levasse nossas forças armadas para responder de uma forma que o regime iraniano entenda.

"Não toleraremos ataques contra cidadãos americanos, nossas forças armadas ou nossos parceiros e aliados na região", acrescentou Hook.

Na noite de domingo, caças americanos atacaram várias bases no Iraque e na Síria pertencentes às brigadas do Hezbollah, uma das facções mais radicais da Hashd al Shaabi, uma coalizão paramilitar iraquiana.

Os ataques "mataram 25 e feriram 51 pessoas, incluindo comandantes e combatentes, e a cifra ainda poderia aumentar", segundo a Hashd, que tem influência significativa no Iraque.


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