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Estado de Minas

Termina primeira audiência sobre retorno de Keiko Fujimori à prisão


postado em 28/12/2019 17:31

Um tribunal peruano concluiu, neste sábado (28), a primeira de três audiências para determinar se volta a determinar a prisão preventiva para a líder da oposição Keiko Fujimori, que foi libertada há um mês, com base em novas evidências apresentadas pela promotoria no escândalo Odebrecht.

"Concluímos a audiência e na terça-feira continuaremos a partir das 09h locais (11h de Brasília)", disse o juiz Víctor Zúñiga.

O magistrado determinou que o caso da prisão preventiva de Fujimori solicitada pelo promotor José Domingo Pérez seja avaliado em três audiências: 28 de dezembro, 31 de dezembro e 2 de janeiro de 2020.

Durante a primeira audiência, Pérez foi o único a falar, sem chegar ao fim. Ele sustentou o pedido de 36 meses de prisão preventiva, indicando que "existe o risco de vazamento e obstrução da justiça por Fujimori, após novas evidências surgidas nas últimas semanas".

Ele explicou que Fujimori é acusada de receber dinheiro sujo da construtora Odebrecht e de outras fontes para financiar suas campanhas de 2011 e 2016 com vistas às eleições presidenciais.

Além disso, disse que "Keiko Fujimori fez parte de uma organização criminosa dentro do partido Força Popular para obter ativos ilícitos".

"Ela é acusada de, na campanha de 2011, pedir 1 milhão de dólares à Odebrecht, assim como a participação do empresário Ricardo Briceño para captar dinheiro em espécie em maletas executivas entre empresários, não declarados ao órgão eleitoral", afirmou.

À acusação de lavagem de dinheiro, Pérez acrescentou obstrução da justiça, associação ilegal, falsidade genérica, fraude processual e organização criminosa.

O Ministério Público obteve recentemente no Brasil uma declaração de um ex-executivo da Odebrecht, Luiz Eduardo da Rocha Soares, que teria confirmado aos promotores peruanos a contribuição de US$ 1 milhão da empresa para a campanha da líder do partido Força Popular em 2011.

Com 44 anos, a primogênita do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000) foi libertada em 29 de novembro, depois de quase 13 meses em prisão preventiva.

O Tribunal Constitucional aceitou um habeas corpus a seu favor, que anulou sua prisão. A opositora havia sido enviada para a prisão em 31 de outubro de 2018 por supostamente interferir nas investigações.


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