O representante especial dos Estados Unidos para a Venezuela, Elliott Abrams, acusou o governo de Nicolás Maduro de tentar "impedir" a reeleição do líder da oposição Juan Guaidó como chefe parlamentar com subornos de até US$ 500.000.
"O regime está usando uma combinação de ameaças, prisões e subornos, de até US$ 500.000 por voto - nos disseram - para impedir a reeleição de Juan Guaidó", afirmou Abrams em entrevista coletiva.
"A evidência vem de pessoas a quem foi oferecido subornos e que nos contaram sobre a aceitação de subornos por algumas pessoas na Assembleia Nacional", completou.
Considerada por Washington como "a última instituição democrática da Venezuela" e o único poder controlado pela oposição, a Assembleia Nacional elegerá em 5 de janeiro seu conselho para 2020.
Guaidó, reconhecido pelos Estados Unidos e por cerca de 50 países como presidente interino por considerar a reeleição de Maduro "fraudulenta", procura permanecer no cargo com o objetivo de promover a saída do presidente e organizar novas eleições.