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Estado de Minas

Flávio Bolsonaro nega corrupção e denuncia 'perseguição' política


postado em 19/12/2019 20:07

O senador Flávio Bolsonaro negou nesta quinta-feira que tenha desviado ou lavado dinheiro quando era deputado estadual no Rio de Janeiro, como informa um relatório do Ministério Público vazado para a imprensa.

"Há uma perseguição absurda no Rio de Janeiro em cima de mim porque querem me atingir para tentar atingir o presidente da república. Só um recado para vocês: não conseguirão. Porque a gente não fez nada de errado. Mais cedo ou mais tarde vai ficar tudo obviamente comprovado", disse Flávio em vídeo publicado nas redes sociais.

O Ministério Público, que ainda não fez qualquer denúncia formal, se negou a confirmar a veracidade do documento, alegando que o processo corre em segredo.

As investigações apontam para a utilização de um sistema de desvio conhecido como "rachadinha", no qual os funcionários devolvem ao legislador parte do salário que recebem, seja por atividades reais ou como funcionários "fantasmas".

Fabricio Queiroz, ex-motorista de Flávio Bolsonaro, seria o encarregado de administrar o esquema, que envolvia outros funcionários do gabinete do deputado.

A investigação teve início no final de 2018, após o organismo de controle de movimentações financeiras (COAF) descobrir movimentações atípicas em uma conta de Queiroz entre 2016 e 2017.

O COAF também identificou movimentações suspeitas na conta de Flávio Bolsonaro.

Segundo o documento vazado após as batidas da Polícia Federal na quarta-feira, os procuradores identificaram ao menos 483 depósitos de treze ex-assessores de Flávio Bolsonaro na conta de Queiroz, totalizando 2 milhões de reais.

O MP acredita que o dinheiro procedente da 'rachadinha' foi lavado com a compra e venda de apartamentos no bairro de Copacabana e em uma loja de chocolates na qual Flávio Bolsonaro é sócio.

A loja de chocolates e propriedades de ex-assessores de Flávio, incluindo Queiroz, foram vasculhados por agentes da PF.

Flávio Bolsonaro criticou o juiz do caso e disse que o vazamento foi orquestrado pelo governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, visando a eleição presidencial de 2022.

"Há sim um conluio de várias pessoas poderosas para dia sim, dia também atacar o presidente da republica, causar uma instabilidade e tentar tirá-lo na força. Mas ele não está lá por acaso. Deus quis que ele estivesse lá", disse Flávio em seu vídeo.

O presidente Jair Bolsonaro se negou a comentar o caso envolvendo seu filho: "Só respondo por mim".


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