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Estado de Minas

EUA está 'muito perto' de acordo comercial com China, diz Trump


postado em 12/12/2019 16:49

O presidente americano, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (12) que os Estados Unidos estão "muito perto" de um "grande acordo" com a China, a três dias para a entrada em vigor de novas tarifas na guerra comercial entre as duas potências.

"Estamos MUITO perto de um GRANDE ACORDO com a China. Eles querem isso, e nós também!", tuitou o presidente americano, provocando a rápida recuperação da Bolsa de Nova York, que havia aberto em baixa nesta quinta.

Com a campanha para a reeleição em 2020 ganhando força, Trump tende a tomar a iniciativa política para mostrar a seus eleitores que sua agressiva postura frente à China gera resultados.

No momento, porém, não está muito claro o que Washington conseguirá, se reduzir a pressão tarifária sobre a China.

Os Estados Unidos querem, basicamente, que a China abra seu enorme mercado para mais bens. Reivindicam ainda que os chineses reformem, rapidamente, práticas econômicas e comerciais vistas, por Washington, como um abuso sistemático contra os investidores estrangeiros.

Recentemente, funcionários da Casa Branca admitiram que talvez se possa chegar a um acordo menos ambicioso, uma espécie de "fase um". Esta etapa se concentraria no aumento das importações chinesas da produção agrícola americana.

Hoje, o Ministério chinês do Comércio afirmou que os negociadores dos dois países mantêm uma "comunicação estreita", sem dar mais detalhes.

As tensões entre os dois países já duram 19 meses, período no qual ambos impuseram tarifas adicionais a centenas de bilhões de dólares no comércio bilateral anual.

O possível anúncio de um acordo comercial com Pequim nos próximos dias permitiria ao presidente republicano se gabar de suas habilidades de negociação, antes da acusação na Câmara dos Representantes pelo caso da Ucrânia, prevista para a próxima semana.

A Casa Branca também não especificou o que significa o "grande acordo", ao qual o presidente americano se referiu.

Segundo "The Wall Street Journal", os Estados Unidos estão oferecendo desistir das novas tarifas e reduzir as já impostas a bens chineses, no montante equivalente a US$ 360 bilhões.

A meta principal de Trump em sua disputa com a China é pôr fim às "práticas desleais" de Pequim. De acordo com o governo americano, esta política inclui subsídios em massa, intervencionismo estatal, transferência obrigatória de tecnologia e roubo de propriedade intelectual.

A ameaça dos Estados Unidos consiste em impor uma taxação de 15% às exportações chinesas por US$ 156 bilhões. A China informou que responderá com uma tarifa de 25% sobre os automóveis americanos e com uma taxação de 5% sobre as peças de veículos. Estes impostos haviam sido suspensos no começo deste ano como um gesto de boa vontade.

Anunciado como iminente há várias semanas pelo governo de Donald Trump, o acordo demora a se concretizar, com idas e vindas dos dois lados.


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