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Estado de Minas

Tiroteio em Jersey City teve motivação antissemita e de ódio à polícia


postado em 12/12/2019 16:25

O tiroteio em Jersey City, perto de Nova York, que deixou seis mortos na terça-feira (10), "foi encorajado tanto pelo antissemitismo" quanto pelo ódio à polícia, disse nesta quinta (12) o procurador-geral de Nova Jersey, Gurbir Grewal.

"Acreditamos que os suspeitos tinham opiniões que refletiam o ódio ao povo judeu e o ódio aos policiais. As evidências apontam para um ato de ódio", disse Grewal em entrevista coletiva.

Os dois suspeitos, um homem e uma mulher, foram identificados como David Anderson e Francine Graham. Ambos morreram no tiroteio em um supermercado kosher de Jersey City. Segundo o procurador, estariam ligados aos "Israelitas Hebreus Negros".

"Mas não estabelecemos laços formais com essa organização, ou com qualquer outro grupo", afirmou.

"Achamos que os dois autores do tiroteio agiram sozinhos", completou.

Grewal disse que investigam a autenticidade das contas dos suspeitos nas redes sociais, onde teriam manifestado "certas opiniões".

Primeiro, os suspeitos mataram o policial Joseph Seals, que se aproximou deles e de sua caminhonete roubada de um cemitério desta cidade de 270 mil habitantes.

Depois de atirar no policial, dirigiram lentamente por 1,5 quilômetro, até um pequeno supermercado kosher situado no bairro de Greenville. Estacionaram em frente e saíram do veículo armados. Começaram a atirar logo que entraram no estabelecimento, onde havia quatro pessoas.

A loja, que atende à comunidade judaica hassídica, foi instalada há pouco tempo neste bairro historicamente hispânico e negro.

Os autores do tiroteio mataram a mulher do proprietário, Mindel Ferencz, de 32 anos, um funcionário latino, Miguel Douglas Rodríguez, de 49, e um cliente, Moshe Deutch, de 24. Outro cliente conseguiu fugir, após ser ferido a tiros.

No supermercado, a polícia encontrou quatro armas, incluindo o rifle AR15 que estava com Anderson, relatou Grewal. Outra arma foi descoberta na caminhonete, assim como uma bomba ativa de fabricação caseira.

O saldo de vítimas do tiroteio "teria sido muito, muito pior", se a polícia não tivesse agido com tanta rapidez e eficácia, completou o procurador.


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