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Estado de Minas

Homem mata seis pessoas em hospital na Rep. Tcheca antes de se suicidar


postado em 10/12/2019 19:55

Um homem abriu fogo nesta terça-feira em um hospital de Ostrava, leste da República Tcheca, e matou seis pessoas, antes de fugir e cometer suicídio para não ser capturado pela polícia.

Segundo as autoridades, durante o ataque - que ocorreu por volta das 07H00 local (03H00 Brasília) - o homem utilizou uma pistola e atirou na cabeça de suas vítimas, que aguardavam atendimento no serviço de traumatologia do hospital universitário de Ostrava, 300 km a leste de Praga.

Quatro homens e duas mulheres morreram durante o ataque, que durou apenas alguns segundos.

Um dos homens morreu quando protegia sua filha, segundo a TV checa. Entre as vítimas, dois eram funcionários dos serviços penitenciários, informou o ministério da Justiça.

Três pessoas ficaram feridas no ataque, e uma está em estado grave, após ser atingida na cabeça, revelou a direção do hospital.

"Encontramos o agressor. É um homem de 42 anos que deu um tiro na cabeça antes que a polícia conseguisse entrar em ação. Ele morreu", afirmou a polícia, sem fornecer detalhes sobre as possíveis motivações do ataque.

O tiroteio aconteceu em uma sala da unidade de traumatologia do hospital, de acordo com o site do jornal DNES, que informou ainda que o agressor fez as crianças saírem do local antes de abrir fogo.

De acordo com a rádio pública, o autor do tiroteio havia criticado os serviços de saúde que não o trataram, quando ele acreditava estar gravemente doente.

"Quatro pessoas morreram na hora e duas ficaram gravemente feridas, mas infelizmente também faleceram", afirmou o primeiro-ministro Andrej Babis.

"Falaram que as vítimas eram pessoas que esperavam no serviço de traumatologia, felizmente não havia tantas pessoas como é habitual", completou.

O autor dos tiros era considerado um "perigoso delinquente armado" que conseguiu fugir em um veículo cor de prata, informou a polícia no Twitter.

"Identificamos o agressor graças às câmeras de segurança do hospital. Usamos dois helicópteros e localizamos seu carro", disse o chefe da polícia da região, Tomas Kuzel.

"Quando um dos helicópteros baixou em direção ao automóvel, o homem disparou um tiro na cabeça", acrescentou.

O ministro do Interior Jan Hamacek explicou que o homem morreu apesar dos esforços para mantê-lo vivo.

Aparentemente, o homem foi ver sua mãe após o tiroteio. "Sua mãe cooperou com a polícia. Ele foi vê-la para dizer que havia matado vário pessoas e que iria se suicidar", disse Babis.

O primeiro-ministro chamou o ocorrido de "imensa tragédia". "É algo a que não estamos acostumados em nosso país", completou.

"O agressor atirou à queima-roupa, apontando para a cabeça e o pescoço", disse o primeiro-ministro. "É uma catástrofe, não compreendo em absoluto o motivo de tal agressão".

O presidente Milos Zeman enviou uma mensagem de condolências às famílias das vítimas. "Estou com vocês de todo coração, penso em vocês neste momento trágico", escreveu.

Segundo a rádio pública, o agressor era um pedreiro que residia na comuna de Opava, perto de Ostrava. Seu chefe, Ales Zygula, citado na rádio, disse que "ele estava convencido de que estava gravemente doente e que ninguém queria curá-lo".

Uma célula de crise foi estabelecida em Ostrava, cidade que fica a 300 km ao leste de Praga.

Uma universidade técnica que fica ao lado do hospital interrompeu as aulas e foi fechada por medida de precaução.

Este tipo de tiroteio é raro na República Tcheca, país de 10,7 milhões de habitantes, membro da União Europeia (UE).

No mês de março, um paciente de um hospital de Praga atirou contra outros dois pacientes, após uma discussão em um quarto. Um dos homens faleceu no incidente.

Em fevereiro de 2015, um cliente de um restaurante na cidade de Uhersky Brod, na região sudeste do país, abriu fogo e matou oito pessoas antes de cometer suicídio.


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