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Estado de Minas

Arábia Saudita se distancia do autor de ataque na Flórida


postado em 07/12/2019 12:13

A Arábia Saudita tentava, neste sábado, tomar distância de um de seus cidadãos que matou ontem três pessoas em uma base aeronaval nos Estados Unidos, antes de ser morto pela polícia americana.

O indivíduo, membro da aeronáutica saudita que estava em treinamento militar nos Estados Unidos, postou mensagens hostis contra este país em seu Twitter antes do ataque, de acordo com o grupo de monitoramento de movimentos jihadistas Site.

Após o ataque, o rei Salman, da Arábia Saudita, telefonou para o presidente americano, Donald Trump, para denunciar o tiroteio "hediondo" que deixou três mortos na base de Pensacola, sudeste da Flórida.

O rei manifestou sua "profunda tristeza" e "alegou que o autor desse crime hediondo não representa o povo saudita".

"Como muitos membros do exército saudita, fui treinado em uma base militar dos Estados Unidos e nos beneficiamos desse treinamento (...) para combater o terrorismo e outras ameaças, junto com nossos aliados americanos", afirmou no Twitter o vice-ministro da defesa, o príncipe Khaled ben Salman.

O jornal pró-governo Okaz cita um tio do agressor - identificado pelo Site como Mohamed al-Shamrani - que afirma que esse ato não reflete a "humanidade e a lealdade de sua família" aos líderes sauditas.

O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Adel al Yubeir, enviou uma mensagem de condolências às famílias das vítimas.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, sugeriu que o reino oferecesse compensação às vítimas.

"Obviamente, o governo da Arábia Saudita precisa aliviar essas vítimas. E penso que terão uma dívida aqui, já que [o atacante] é um dos seus cidadãos", afirmou.

Centenas de militares sauditas continuam treinando a cada ano nas forças armadas dos Estados Unidos, o que ilustra os fortes laços entre Washington e Riad.

No entanto, as relações entre os dois países sofreram uma grave reviravolta após os ataques de 11 de setembro de 2001: 15 dos 19 homens que sequestraram aviões e mataram cerca de 3.000 pessoas eram sauditas.


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