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Estado de Minas INTERNACIONAL

Novos líderes social-democratas ameaçam coalizão na Alemanha


postado em 02/12/2019 21:59

As perspectivas de eleições antecipadas ou de um governo de minoria aumentaram na Alemanha após os líderes do conservador União Democrata-Cristã (CDU) rejeitarem as demandas da nova liderança esquerdista do Partido Social Democrata (SPD) para renegociar os termos da aliança entre eles.

A líder do CDU, Annegret Kramp-Karrenbauer, disse que o acordo de coalizão com o SPD deve permanecer intacto ou o pardido deve deixar o governo. A afirmação representa um desafio aos novos líderes do SDP, Saskia Esken e Norbert Walter-Borjans, que terão de decidir se querem ou não continuar no poder.

Ao escolher a dupla de centro-esquerda no sábado como seus novos líderes, o SDP rejeitou a equipe rival que incluía o vice-chanceler alemão Olaf Scholz e defendia fortemente uma coalizão com a chanceler Angela Merkel.

Walter-Borjans e Esken são mais céticos, ainda que não tenham advogado em favor de uma rápida saída. Eles têm defendido a renegociação de questões como o valor do salário mínimo, proteção climática e investimentos. Não está claro quão profundas são suas demandas.

O congresso do partido, que teve início na sexta-feira, deve mostrar o que os social-democratas querem exatamente para permanecer na coalizão, a quase dois anos das próximas eleições no país. O partido tem mirado na queda nas pesquisas a longo prazo que muitos atribuem ao fato de ele ter passado 10 dos últimos 14 anos como um parceiro menor na coalizão de governo.

Revisão a médio prazo

O CDU, de Merkel, deixou claro que não vê necessidade para uma mudança significativa da aliança. O acordo da coalizão prevê uma revisão a médio prazo, incluindo a consideração de que "novos planos devem ser acordados à luz dos desenvolvimentos atuais".

Annegret Kramp-Karrenbauer afirmou à TV ZDF que a nova liderança não significa uma mudança crucial ao ponto de ter de renegociar completamente a coalizão.

"O acordo de coalizão é a base sobre a qual estamos trabalhando e é válido para todo o mandato parlamentar", disse ela. "Estamos nos concentrando em nos dedicar ao trabalho de substância, não somos um centro de terapia para os partidos da coalizão."

Ela observou que os outros dois partidos da coalizão mudaram de líder desde que o governo assumiu o cargo sem exigir renegociação. Enquanto ela e outros conservadores estão firmemente descartando a possibilidade de uma renegociação radical, é possível que haja algum espaço para conversações - é improvável que a CDU queira ser vista como responsável pelo colapso da coalizão.

Se os social-democratas decidiram sair, não está claro o que aconteceria. O bloco de Merkel poderia tentar continuar em um governo minoritário, ou o resultado poderia ser uma eleição antecipada. Merkel disse que esse é seu último mandato e não concorrerá nas próximas eleições, atualmente previstas para o outono (norte) de 2021


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