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Estado de Minas

Candidato governista reconhece vitória do opositor de centro-direita no Uruguai


postado em 28/11/2019 18:01

O candidato do partido governista (esquerda), Daniel Martínez, reconheceu nesta quinta-feira a vitória de seu adversário de centro-direita, Luis Lacalle Pou, no segundo turno das eleições presidenciais no Uruguai.

"Saudamos o presidente eleito @LuisLacallePou, com quem terei uma reunião amanhã", escreveu Martinez em sua conta no Twitter, após a apertada votação realizada no domingo, 24 de novembro, que obrigou o Tribunal Eleitoral a esperar uma recontagem antes de oficializar o resultado.

Segundo a contagem inicial, Lacalle Pou obteve 1,168 milhão de votos, em comparação com o 1,139 milhão de Martínez, uma diferença de menos de 30.000, que é, por sua vez, inferior aos votos "observados" - quando os eleitores votam em seções às quais não pertencem ou não aparecem no registro - que totaliza 35.000 e sempre leva tempo para contar, porque a identidade do eleitor deve ser verificada no boletim eleitoral.

"Continuaremos a defender a democracia com mais força do que nunca", acrescentou o candidato derrotado.

Em sua conta no Twitter, Lacalle Pou retuitou duas mensagens da conta oficial de seu partido, o Partido Nacional.

Um deles diz: "O Uruguai já tem um novo Presidente !! @LuisLacallePou", acompanhado por uma imagem de Lacalle com a agora eleita vice-presidente, Beatriz Argimón, e outra que diz "#Agora sim, comemoramos o Uruguai de todos!", referindo-se ao slogan da campanha "Agora sim" e publicado ao lado de um vídeo com imagens de militantes agitando bandeiras.

Apesar de ter de esperar a recontagem, Lacalle Pou, 46 anos, avançou na montagem de seu futuro gabinete, que terá representantes dos partidos que participaram da coalizão que foi a chave para sua vitória: Partido Colorado (centro), Partido Independente (centro esquerda), Partido do Povo (centro direita) e o recentemente constituído Cabildo Aberto (direita).

O Uruguai fazia parte do grupo de países em que se sucederam administrações de esquerda, a exemplo de Néstor e Cristina Kirchner na Argentina, Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil ou Rafael Correa no Equador.


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