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Estado de Minas

Bolsa de Hong Kong recebe eufórica o grupo chinês Alibaba


postado em 26/11/2019 09:31

A ação do grupo chinês de comércio on-line Alibaba encerrou em alta de 6,6% na Bolsa de Hong Kong nesta terça-feira, seu primeiro dia de cotação na praça financeira asiática.

Um importante dispositivo de segurança foi estabelecido diante do edifício da Bolsa de Hong Kong para a ocasião.

O grupo fundado pelo bilionário Jack Ma apresentou a entrada na Bolsa de Hong Kong como um sinal de confiança no grande mercado financeiro da ex-colônia britânica, envolvida em uma grave crise política.

"Neste período de mudança seguimos acreditando que o futuro de Hong Kong continua sendo brilhante. Esperamos contribuir, a nossa maneira, para o futuro de Hong Kong", declarou há alguns dias o diretor executivo da empresa, Daniel Zhang, ao anunciar a data da operação.

Nesta terça-feira, desde os primeiros minutos de cotação das 500 milhões de novas ações, os títulos subiram 8%, a 189,50 dólares de Hong Kong (HKD). O preço inicial era de 176 HKD.

A ação terminou a sessão a 187,60 dólares de Hong Kong, uma alta de 6,6%,

O grupo, que tem cotação em Wall Street desde 2014, espera arrecadar quase 11 bilhões de dólares.

Alibaba foi responsável há cinco anos em Wall Street pela maior entrada na Bolsa de todos os tempos, com a arrecadação de 25 bilhões de dólares.

Em Hong Kong, esta é a maior operação do tipo desde 2010, mas não alcançará os 20 bilhões de dólares previstos pela imprensa especializada há alguns meses.

A empresa planejava a entrada na Bolsa asiática para o verão (hemisfério norte, inverno no Brasil), mas adiou a iniciativa em consequência da guerra comercial entre China e Estados Unidos e da crise política em Hong Kong.

A entrada na Bolsa em Nova York foi percebida como uma derrota na China e, particularmente, em Hong Kong, cuja praça financeira modificou finalmente sua regras para autorizar as empresas com cotações em duas Bolsas diferentes.

As autoridades chinesas incentivam os gigantes da tecnologia a entrar na Bolsa de Hong Kong.

Em julho, o governo comunista abriu uma nova plataforma de cotação na Bolsa de Xangai para valores tecnológicos, com a esperança de competir com a Nasdaq de Nova York.

"Hong Kong é um novo ponto de partida, mas certamente não é o fim da história", disse Daniel Zhang nesta terça-feira, ao ser questionado sobre uma possível oferta pública inicial em Xangai.

O gigante tecnológico, fundado em 1999, aproveitou ao máximo o apetite fenomenal dos consumidores chineses pelo comércio on-line - quase um esporte nacional na China - e se tornou a maior empresa em capitalização de mercado do mundo.

A s ações vendidas nesta terça-feira em Hong Kong representam apenas 2,8% do capital do grupo.

As diferentes plataformas de comércio on-line do grupo somam 785 milhões de usuários na China que se conectam ao telefone celular.


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