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Estado de Minas

Grupo francês LVMH compra a Tiffany por US$ 16,2 bilhões


postado em 25/11/2019 06:19

O grupo número um mundial do setor de luxo, o francês LVMH, anunciou nesta segunda-feira a compra da joalheria americana Tiffany por 16,2 bilhões de dólares, a maior aquisição da história da empresa comandada pelo bilionário Bernard Arnault.

Em um comunicado conjunto, os dois grupos afirmam ter "concluído um acordo definitivo para a aquisição da Tiffany pelo LVMH a um preço de 135 dólares a ação. A operação avalia a Tiffany em 14,7 bilhões de euros, 16,200 bilhões de dólares".

"Temos a ambição de fazer brilhar esta marca emblemática com todo o cuidado e toda a determinação que conseguimos demonstrar em todas as marcas a que nos unimos ao longo de nossa história", disse Bernard Arnault, citado no comunicado.

"Tiffany é uma empresa que goza de um patrimônio e um posicionamento únicos no mundo do mercado de alta joalheria e nos inspira um imenso respeito e uma grande admiração. Estamos felizes de permitir que siga brilhando no futuro", completou Arnault.

Para o grupo francês, a aquisição "vai reforçar a posição do LVMH na alta joalheria e aumentar sua presença nos Estados Unidos. A chegada da Tiffany, que se soma às outras 75 casas do grupo, vai dar uma nova dimensão ao setor de relógios e joias", resume o comunicado.

O grupo francês propôs inicialmente em 15 de outubro 120 dólares por ação da Tiffany, famosa por seus anéis de casamento e seus diamantes, antes de elevar a oferta para 130 dólares na semana passada.

A última oferta levou a Tiffany a revelar suas contas a LVMH, que finalmente decidiu propor 135 dólares por ação.

No ano fiscal de 2018, o grupo francês registrou vendas que alcançaram 46,8 bilhões de euros, um recorde, com um lucro total de 6,4 bilhões e margem operacional de 21,4%.

A joalheria de Nova York, fundada em 1837, buscava há vários anos modernizar sua imagem e atrair uma clientela mais jovem. O volume de negócios foi de 4,4 bilhões de dólares no ano fiscal encerrado em 31 de julho, 6,5% a mais que no período anterior.

O crescimento da empresa foi afetado pela valorização do dólar e a queda dos gastos dos turistas nos Estados Unidos.


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