Jornal Estado de Minas

Entenda a crise na Bolívia que provocou a renúncia de Evo Morales



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No segundo semestre de 2019, a América Latina vivenciou momentos de muita instabilidade política. A Bolívia, em especial, viu suas eleições serem acusadas de fraude, protestos com feridos e mortos explodirem no país e um presidente, que estava há 13 anos no poder, renunciar. Fizemos este vídeo pra entender a crise na Bolívia.

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Evo Morales assumiu a Presidência da Bolívia em 2006, quando o continente latino-americano vivia uma grande prosperidade econômica, devido à valorização das commodites, e grande parte dos países era governado por presidentes de partidos considerados de esquerda, como Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil, Hugo Chavéz na Venezuela e Néstor Kirchner na Argentina, período que ficou conhecida como a “maré vermelha”.

Durante seu governo, Morales implementou políticas de nacionalização do petróleo e do gás natural, com um forte discurso contra os Estados Unidos. A economia cresceu cerca de 4,5% ao ano, bem acima da média regional. Entretanto, após as eleições de 20 de outubro, nem mesmo o bom resultado econômico pôde ajudá-lo.

Pressionado pelos militares e a oposição, que convocou protestos nas principais cidades do país, Evo Morales deixou o cargo e pediu asilo no México. Sua saída deixou a Bolívia num vácuo de poder e incertezas sobre o futuro político e econômico. 
 
* Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Alves.