O governo venezuelano rejeitou nesta quarta-feira a "autoproclamação" da senadora de direita Jeanine Áñez como presidente interina da Bolívia, considerando-a uma "paródia" para legitimar um "golpe de Estado".
"A Venezuela expressa sua firme rejeição à paródia representada ontem (terça-feira) na Assembleia Legislativa da Bolívia, que resultou na autoproclamação ilegal de uma parlamentar como suposta chefe de Estado", disse um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.
Com o ato, acrescenta o texto divulgado pelo governo do presidente Nicolás Maduro, "se pretende dar legitimidade à deposição forçada do legítimo presidente da Bolívia", Evo Morales.
Añez, que era a segunda vice-presidente do Senado, proclamou-se presidente em exercício na terça-feira, dois dias após a renúncia de Morales, agora asilado no México.
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