A onda de protestos na Bolívia deixou sete mortos, incluindo quatro baleados, em 23 dias de conflitos após as polêmicas eleições de outubro que levaram à renúncia do presidente Evo Morales, informou nesta terça-feira o procurador-geral, Juan Lanchipa.
Dois cidadãos morreram em La Paz (oeste), outros dois em Santa Cruz (leste) e três em confrontos em Cochabamba (centro), revelou Lanchipa, com base em dados do Instituto de Pesquisas Forenses.
O boletim precedente informava três mortes.
"Todos estes casos serão investigados até se estabelecer a verdade material e se encontrar os autores para que sejam punidos de acordo com a lei", disse Lanchipa.
O procurador-geral pediu à população que "recupere a calma e a tranquilidade", após a proclamação, nesta terça-feira, da senadora Jeanine Añez como presidente interina.