O Departamento de Estado americano alertou em seu relatório anual sobre "terrorismo" em 2018, divulgado nesta sexta-feira (1), que a Venezuela manteve um "ambiente permissivo" para dissidentes das Farc, combatentes do ELN e para o grupo Hezbollah e destacou a vulnerabilidade da fronteira com Colômbia.
De acordo com o documento, os principais Estados que patrocinam o "terrorismo" foram Coreia do Norte, Irã, Sudão e Síria, além de destacar que, apesar dos avanços no ano passado, o panorama segue sendo "complexo".
No relatório, o órgão do governo dos Estados Unidos aponta que existem indicadores confiáveis de que a Venezuela manteve um "ambiente permissivo" para grupos armados colombianos, destacando a presença de dissidentes das Farc, convertidas em partido político na Colômbia após a assinatura de um acordo de paz, e combatentes do Exército de Liberação Nacional.
Também há indícios de pessoas que apoiam no país sul-americano o movimento xiita libanês Hezbollah, que mantém atividades no continente, incluindo operações na tríplice fronteira de Argentina, Brasil e Paraguai.
"Indivíduos filiados à Al-Qaeda e outros grupos terroristas internacionais, incluindo Estado Islâmico, continuaram seus esforços para explorar a região", advertiu o Departamento de Estado.
Estados Unidos denunciou que no mundo o principal Estado que patrocina o "terrorismo" é Irã.