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Estado de Minas

EUA acusa homem de traficar emigrantes através do Brasil


postado em 01/11/2019 18:55

Um tribunal federal do Texas acusou um cidadão de Bangladesh preso no Brasil em uma operação conjunta com os Estados Unidos de tráfico de emigrantes sem documentação, informaram autoridades americanas.

Saiful Al-Mamun, de 32 anos, recebeu oito acusações de conspiração e contrabando de estrangeiros em um tribunal federal no Texas, disse o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, apontando que Al-Mamun também enfrenta acusações no Brasil.

A prisão, realizada no âmbito de uma ampla operação da Polícia Federal, permitiu desmantelar uma organização de tráfico de pessoas que operava em vários países latino-americanos com os Estados Unidos como destino final.

De acordo com documentos judiciais, Al-Mamun abrigava cidadãos asiáticos na cidade de São Paulo que pagavam dezenas de milhares de dólares para entrar ilegalmente nos Estados Unidos.

Do Brasil, Al-Mamun organizou a viagem dos emigrantes por meio de uma rede com ramificações no Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, Guatemala e México, de acordo com a acusação formal divulgada pelo Tribunal para o Distrito Sul do Texas, Divisão Laredo.

O texto afirma que Al-Mamun e seus colaboradores Moktar Hossain e Mohamad Milon Hossain estavam envolvidos no tráfico de seres humanos para os Estados Unidos entre março de 2017 e junho de 2019 e concordaram em receber pagamentos no México, na América Central, na América do Sul e em Bangladesh.

Hossain, morador de Monterrey, México, se declarou culpado em 27 de agosto de tráfico de seres humanos em troca de dinheiro. Hossain abrigou os emigrantes e providenciou seu transporte para a fronteira sul-americana, onde os instruiu sobre como atravessar o Rio Grande, segundo as investigações.

Milon Hossain, também conhecido por seu pseudônimo Milon Miah, foi preso em 31 de agosto quando chegou ao aeroporto de Houston. Residente em Tapachula, no México, supostamente deu aos emigrantes uma passagem de avião para o norte do México, onde entraram em contato com os coiotes que os levariam para o outro lado da fronteira.

Os três podem receber penas de três a 15 anos de prisão e multas de até US$ 250.000.


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