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Estado de Minas

UE reforça pedido da OEA por segundo turno eleitoral na Bolívia


postado em 24/10/2019 20:19

A União Europeia (UE) somou-se nesta quinta-feira (24) ao pedido da Organização dos Estados Americanos (OEA) para a realização na Bolívia de um segundo turno entre o presidente Evo Morales e o opositor Carlos Mesa para restabelecer a confiança no processo eleitoral, alvo de duras críticas.

"A União Europeia compartilha plenamente da avaliação da OEA no sentido de que as autoridades bolivianas deveriam concluir o processo de contagem em curso e que a melhor opção seria realizar um segundo turno para restabelecer a confiança e assegurar o respeito pleno à escolha democrática do povo boliviano", declarou em um comunicado a porta-voz da diplomacia europeia, Maja Kocijancic, distribuído em La Paz.

Bruxelas lembrou que o informe preliminar da missão eleitoral da OEA identificou "falências importantes no processo", especialmente após a interrupção inesperada da contagem rápida de votos, denominada TREP, que começou a difundir resultados desde o domingo, mas que se deteve e depois se reativou 24 horas depois.

As críticas da oposição boliviana se basearam no primeiro resultado do TREP, com 84% dos votos apurados, que apontava para um segundo turno entre Morales e Mesa, mas a confusão surgiu quando o TSE começou a usar o sistema de apuração que no fim deu ao presidente atual como vencedor no primeiro turno.

A apuração do TSE, com 99,82% dos votos apurados, dá Morales como o vitorioso, com 47,07%, à frente de Mesa (36,52%), o que descarta um segundo turno.

No comunicado de Kocijancic, a União Europeia fez um apelo às partes para "se abster ao uso de violência e de fazer declarações que causam divisão", devido ao clima de instabilidade política visto em várias cidades do país.

Após os primeiros resultados da entidade eleitoral, violentos protestos foram registrados na Bolívia. De segunda até a quarta-feira, cinco seções regionais eleitorais foram saqueadas e incendiadas, e foram reportados até esta quinta-feira conflitos nas ruas de várias cidades do país entre governistas e opositores.


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