Os principais membros do Partido Comunista Chinês (PCC) se reunirão a portas fechadas na próxima semana em Pequim, anunciou nesta quinta-feira um meio de comunicação estatal, no contexto das manifestações em Hong Kong e de guerra comercial com os Estados Unidos.
O comitê central, que é uma espécie de parlamento interno com mais de 370 membros e suplentes, incluindo o secretário-geral e presidente chinês Xi Jinping, discutirá as direções futuras do país.
Esta sessão plenária acontecerá de segunda-feira, 28 de outubro a quinta-feira, 31 de outubro e debaterá, entre outras coisas, a melhoria da governança e o "aperfeiçoamento" do sistema socialista chinês, informou a agência Xinhua.
Esta é a primeira reunião desde fevereiro de 2018, um período que alimentou especulações sobre possíveis desacordos na cúpula do partido sobre a direção do país, em um contexto de guerra comercial e desaceleração econômica.
A China também é afetada desde junho por manifestações e violência no território autônomo de Hong Kong, a favor de uma maior democracia e contra o crescente controle de Pequim sobre o território.
Ao final de cada plenária, a Xinhua geralmente publica um relatório em que medidas são, às vezes, anunciadas. Em uma sessão plenária anterior, realizada em janeiro de 2018, foi proposto, entre outras coisas, abolir o limite de dois mandatos presidenciais, abrindo a possibilidade de que Xi Jinping permanecesse no poder depois de 2023.
Algumas semanas depois, o Parlamento chinês inesperadamente aprovou a proposta.
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