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Estado de Minas

Ghosn acusa procuradores japoneses de 'ações ilegais'


postado em 24/10/2019 00:25

Os advogados de Carlos Ghosn acusam os procuradores japoneses de "ações ilegais" e pedem a anulação do processo contra o ex-CEO da aliança Renault-Nissan, segundo um comunicado publicado nesta quinta-feira, em Tóquio.

De acordo com o documento enviado à AFP pelos advogados, os elementos "colocam em dúvida fundamentalmente a probidade e a objetividade da denúncia dos procuradores", o que justifica uma "declaração de nulidade de todo o processo contra seu cliente".

A equipe de defesa - integrada por advogados de Japão, França e Estados Unidos - retoma os argumentos já apresentados por Ghosn e afirma que seu cliente é vítima de "manobras ilegais dos procuradores iniciadas antes de sua detenção e que ainda persistem".

Segundo os advogados, há desde o início "um conluio entre dirigentes da Nissan e funcionários do Meti (Ministério da Indústria japonês) para afastar Ghosn da aliança e frustrar o projeto de integração entre Nissan e Renault".

"As ações judiciais empreendidas pelos procuradores, que foram motivadas politicamente desde o princípio, são fundamentalmente tendenciosas" e "este caso jamais deveria ter provocado uma denúncia penal".

No dia 19 de novembro de 2018, Ghosn foi detido ao chegar a Tóquio e passou 130 dias sob prisão preventiva.

Ghosn foi libertado sob fiança na primavera (boreal) passada e está atualmente sob prisão domiciliar em Tóquio, onde prepara sua defesa com os advogados.

Questionada sobre a recente declaração, a Procuradoria se recusou a comentar o caso.

"Se não for admitida a nulidade do processo, Ghosn estará preparado para desmontar com força cada uma das denúncias contra ele. É inocente", afirmaram os advogados.


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