A situação no Chile, com protestos e toque de recolher decretado pelo Exército, levou a companhia aérea Latam a cancelar todos os voos com origem na capital do país, Santiago. A decisão afeta as partidas marcadas desde às 19h de ontem (20) até as 10h de hoje (21). Segundo a empresa, as condições têm afetado a locomoção dos passageiros assim como dos funcionários da companhia.
As decolagens com destino a Santiago também estão sujeitas a alterações ou cancelamentos. O voo que sairia de Guarulhos às 10h45 de hoje para a capital chilena está entre os cancelados. A Latam recomendou aos passageiros que tiverem voos cancelados a não irem ao aeroporto. Aos que tem passagens saindo ou chegando em Santiago, a empresa pede que verifiquem a situação do voo antes de irem ao terminal na página da companhia - latam.com
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''Ficamos presos no hotel sem poder sair'', diz mineiro que está no Chile Chile tenta retomar normalidade após fim de semana de violentos protestosProtestos violentos no Chile deixam sete mortos Após três dias de distúrbios violentos, Piñera afirma que Chile está em "guerra"A Latam oferece para todos os passageiros com viagens programadas com origem ou destino na capital chilena, entre os dias 20 e 22 de outubro, a possibilidade de alterar as passagens sem multa. A mudança poderá ser feita até 20 dias após a data original do voo pela página da empresa.
Toque de recolher e salvo-conduto
A empresa informa ainda que para embarcar no aeroporto de Santiago, os passageiros precisam apresentar o cartão de embarque como salvo-conduto, para serem liberados para as autoridades para acessar o terminal. Ao aterrizarem na capital chilena, os passageiros receberão das autoridades do aeroporto um salvo-conduto para deixarem o local.
O Exército decretou ontem (20) toque de recolher a partir das 19h até as 6h de hoje.
Protestos
As medidas foram tomadas na tentativa de conter os protestos iniciados na última sexta-feira (18) contra o aumento das tarifas do metrô em Santiago. Os manifestantes passaram a incendiar e saquear supermercados, lojas e agências bancárias. Em um pronunciamento na noite de ontem (20), o presidente do Chile, Sebastián Piñera, classificou a situação como uma “guerra”. Os confrontos já causaram, segundo o governo chileno, ao menos sete mortes.
Pontos de ônibus amanhecem destruídos em Santiago - Foto: AFP / Pedro Ugarte
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