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Estado de Minas CATALUNHA

Líder separatista insiste em referendo


postado em 16/10/2019 04:00

Madri – O presidente separatista do Parlamento catalão, Roger Torrent, afirmou que a condenação de nove líderes do movimento abre “novo ciclo político” em que deverão forçar o governo espanhol a negociar referendo para a região do Nordeste do país. “Este novo ciclo político estará dirigido a criar as condições (...) para que seja inaceitável ao Estado tornar o conflito crônico e não tenha outra opção que se sentar em uma mesa de diálogo”, afirmou Torrent. Em 2018, com a chegada do social-democrata Pedro Sánchez (PSOE) ao poder na Espanha, ocorreu uma tentativa de negociação entre as duas partes, rompido em fevereiro deste ano com o início do julgamento no Supremo Tribunal dos líderes se- paratistas.

Desde então, as posições se distanciaram entre as autoridades regionais e o governo espanhol, como seu antecessor conservador, se opõe frontalmente a permitir um referendo de autodeterminação não contemplado pela Constituição.

“Não estamos em uma fase resolutiva” do conflito, admitiu Torrent. “Estamos em uma fase onde há que (...) fazer com que o referendo que hoje, sou consciente, parece impossível, seja um referendo inevitável. Para nós, é a única fórmula para a resolução do conflito”, insistiu. Presidente do Parlamento regional desde janeiro de 2018, Torrent recebeu a reportagem da Agência France Press (AFP) na sede parlamentar, em Barcelona, um dia depois de anunciada a sentença contra nove líderes separatistas pela tentativa de secessão de 2017.

O principal condenado, a 13 anos de prisão, foi o presidente do seu partido, Izquierda Republicana, Oriol Junqueras. Sua antecessora e também companheira de fileiras Carme Forcadell foi condenada a 11 anos e meio. “Não esperávamos esta dureza, nem esta ira”, afirmou Torrent, que, depois da entrevista, foi visitar Carme Forcadell na prisão onde está reclusa. A condenação foi recebida com fortes protestos na Catalunha. A principal ocorreu no aeroporto de Barcelona, onde milhares de ativistas bloquearam os acessos durante horas e entraram em confronto com a polícia.

Diante das acusações de protestos violentos, Torrent assegurou que o movimento “se manifestou sempre pacificamente, na segunda-feira também”. “O que as pessoas diziam ontem nas ruas (...) é que metendo as pessoas na prisão não se vai resolver nada. Faça o favor de se sentar, falar e encontrar uma solução democrática”, disse.

Adeus a Alexei Leonov

Centenas de pessoas, entre elas veteranos russos e americanos da exploração espacial, deram adeus ontem ao cosmonauta soviético Alexei Leonov, o primeiro homem a caminhar no espaço, em 1965. Thomas Stafford, astronauta de 89 anos, Valentina Tereshkova, a primeira mulher no espaço, e o ministro russo da Defesa, Serguei Choigu, foram alguns dos presentes ao funeral, realizado no memorial militar de Mytishtchi, no subúrbio de Moscou. "É duro aceitar que precisamos lhe dizer adeus hoje", declarou Tereshkova, de 82 anos, dirigindo-se ao corpo de Leonov, duas vezes herói da União Soviética. O caixão, coberto com a bandeira russa e rodeado de flores, estava custodiado por soldados. As múltiplas condecorações desta figura da conquista espacial eram exibidas ao público.


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