Jornal Estado de Minas

Organização indígena rejeita diálogo e pede radicalização no Equador

A principal organização indígena do Equador rejeitou nesta quinta-feira (10) o diálogo aberto com o governo e pediu para radicalizar o protesto contra os ajustes econômicos, após uma semana de manifestações que deixaram cinco mortos e centenas de detidos e feridos.

"Companheiros, companheiras, vamos radicalizar as ações. Nada de diálogo com um governo assassino", declarou a Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie) em comunicado assinado por seu presidente, Jaime Vargas.

"A tarefa é ir à luta, renovar forças e sustentar os bloqueios de estradas e as tomadas de governos e prédios públicos", acrescentou o líder do protesto.

Dessa maneira, o líder jogou água fria na expectativa aberta pelo presidente Lenin Moreno para um possível acordo por parte da Igreja católica e das Nações Unidas.

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