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Estado de Minas

EUA restringirá vistos a membros do governo chinês por 'repressão' a uigures


postado em 08/10/2019 20:31

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (8) que restringirá os vistos a autoridades chinesas pela "repressão" contra a etnia uigur e outras minorias muçulmanas na região de Xinjiang, no oeste da China, um dia depois de impor restrições comerciais ao país.

"Os Estados Unidos pedem à República Popular da China que encerre imediatamente sua campanha de repressão em Xinjiang", disse o secretário de Estado, Mike Pompeo, em um comunicado.

Pompeo pediu à China para "libertar todos os detidos arbitrariamente e que interrompa os esforços para coagir membros de minorias muçulmanas chinesas que vivem no exterior a retornar à China para enfrentar um destino incerto".

O Departamento de Estado diz que restringirá vistos para funcionários do governo chinês Partido Comunista envolvidos em "detenção ou abuso" de uigures, cazaques e outras etnias predominantemente muçulmanas em Xinjiang. A disposição também afetará membros de suas famílias.

O Departamento de Estado não especificou os nomes dos funcionários que seriam afetados.

Legisladores pediram que os Estados Unidos ajam especificamente contra Chen Quanguo, o chefe de Partido Comunista em Xinjiang.

Reconhecido dentro do partido por seu manejo dos grupos minoritários, este funcionário chinês antes havia dirigido políticas duras para conter a dissidência no Tibete.

O Departamento do Comércio incluiu na última segunda-feira em lista de sanções 28 entidades chinesas, incluindo a empresa de vigilância de vídeo, Hikvision, e as companhias de inteligência artificial, Megvii Technology e SenseTime, por estarem envolvidas em ações repressivas em Xinjiang.

Pequim expressou sua "forte insatisfação e decidida oposição" diante da medida e negou qualquer abuso de direitos humanos em Xinjiang.


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