
Johnson admitiu o forte clima de tensão enquanto os legisladores discutiam a possibilidade de a Grã-Bretanha deixar o bloco europeu em 31 de outubro, mas defendeu o uso de expressões como "ato de rendição'' para descrever a "Lei Benn". Aprovada pela oposição pouco antes de a atividade legislativa ser suspensa no início de setembro, a lei obriga o primeiro-ministro a escrever para a UE pedindo a extensão do Artigo 50 - que determina as regras de separação de um membro do bloco - se nenhum acordo sobre o Brexit for aprovado pelo congresso até 19 de outubro. A intenção era a de amarrar Johnson, evitando um rompimento mais drástico com a UE e coagindo o premiê a necessariamente mudar pela terceira vez a data para entrada em vigor da separação, agora para 31 de janeiro.
O primeiro-ministro avaliou ainda que "o melhor para o país e para a saúde psicológica da população" seria finalmente realizar o divórcio da UE.
Johnson comparece neste domingo à conferência do Partido Conservador em Manchester.